Há 50 anos, um acidente aéreo chocava a população capixaba. No dia 7 de janeiro de 1968, um helicóptero, que vinha de Guanabara, no Rio de Janeiro, com destino a Vitória, colidiu no Morro do Moreno. Os dois tribulantes que estavam a bordo, um piloto e um mecânico da aeronave, foram socorridos com ferimentos graves e encaminhados ao Hospital Santa Casa de Misericórdia, na Capital.
De acordo com a reportagem do jornal A Gazeta, era 17 horas quando a aeronave, que era conduzida pelo piloto Pedro Leitão, sobrevoava a região da Praia da Costa rumo ao Aeroporto de Vitória e colidiu no morro. Os tripulantes sobreviveram ao acidente e foram socorridos por Guilherme Ferraz, que remava um bote para buscar familiares para um passeio.
A aeronave estava há uns 150 metros de altura e acabou sofrendo uma pane. O helicóptero ficou desgovernado, bateu de raspão no Morro do Moreno, caiu no mar e explodiu. Por pouco, o bote de Guilherme não foi atingido. Ao chegar próximo ao local do acidente, o homem viu as duas vítimas, que foram resgatadas por ele. Ferraz foi até à casa do governador, na Praia da Costa, para acionar uma ambulância e avisar a polícia sobre o ocorrido.
A mãe de Guilherme, que aguardava o filho com o bote na Ilha da Baleia, contou que viu o helicóptero chocando-se na encosta do Morro do Moreno e, em seguida, caiu no mar.
A reportagem esteve no hospital onde as vítimas ficaram internadas. O piloto contou que ia em direção a Goiabeiras, quando saiu da rota dos aviões comerciais, passando pela Praia da Costa e seguia para o aeroporto. Segundo o profissional, o motor da aeronave "apagou" e caiu.
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