Nego veemente que mandei matar Milena. Foram com essas palavras que o policial civil Hilário Frasson começou o depoimento nesta quarta-feira (25) em audiência sobre a morte da ex-mulher. Ele foi ouvido pelo juiz Marcos Pereira Sanches, na 1ª Vara Criminal de Vitória, no último dia de testemunhos no caso do assassinato da médica Milena Gottardi.
A audiência teve início com o depoimento do médico Tarcisio Favaro. Ele falou de 9h25 até às 11h45, quando foi feita uma pausa para o almoço. O próximo a falar, no começo da tarde, foi o policial civil Hilário Frasson.
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Em seguida, foi a vez de Esperidião Frasson, pai de Hilário e acusado de ser o outro mandante do crime. Depois, foram ouvidos os acusados de serem os intermediários: Valcir Dias e Hermenegildo Palauro Filho.
CRIME
A médica Milena foi baleada com um tiro na cabeça no estacionamento do Hucam, em Maruípe, quando saía do trabalho, em 14 de setembro do ano passado. No dia seguinte, ela teve a morte declarada. Os acusados pelo crime foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, que pediu a prisão temporária deles. O Juizado da 1ª Vara Criminal aceitou a denúncia e manteve os réus presos.
Em janeiro deste ano, começaram a ser realizadas as audiências de instrução. Nessa fase, são ouvidas testemunhas, ocorre o interrogatório do réu e, se for o caso, são apresentadas as alegações finais. Após essas audiências, o juiz vai analisar e pode ou não decidir se pronuncia ou não o acusado, ou seja, se ele vai ou não a júri popular. Quando o juiz decide pela pronúncia, ele não está decidindo se o réu é ou não culpado, mas se há indícios de autoria do crime.
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