Um problema recorrente volta a incomodar, principalmente agora, durante o verão. A faixa de areia da praia da Curva da Jurema está cada vez menor por conta da erosão, que avança cada dia mais. Imagens de drone registradas pelo cinegrafista Luciney Araújo, nesta quinta-feira (27), ilustram o problema no local.
A Prefeitura Municipal de Vitória prometeu começar a obra para sanar o problema em julho do ano passado, o que não aconteceu. A nova promessa é que as obras sejam iniciadas em março deste ano. Apesar da situação, a praia está sempre lotada de banhistas, principalmente nas férias e feriados.
Na manhã desta quinta-feira (27), um chuveiro da praia estava amarrado a um poste para não cair. Uma equipe da prefeitura foi ao local para mudar o chuveiro de lugar e colocá-lo mais longe do mar.
Para diminuir a erosão, a prefeitura vai fazer o engordamento da praia. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, uma empresa já foi contratada e a obra está em fase de licenciamento. A previsão é que comece em março e dure três meses.
A praia da Curva da Jurema, em Vitória, que sofre há anos com o problema de erosão, quem frequenta o local vê o mar avançando com frequência. Em fevereiro de 2019, a intervenção para o engordamento da praia foi prevista para ter início até o mês de julho daquele ano, o que não ocorreu.
Um mês antes, em junho de 2019, a promessa da prefeitura mudou e estimou a entrega da obra completa até o verão. Porém, segundo o secretário, não era possível dizer, com precisão, a data que tudo ficaria pronto.
Pode ser que haja um imprevisto durante o processo de licitação e atrase a obra. A gente está trabalhando para que isso não aconteça e que entreguemos a praia pronta no verão. Mas eu não posso dar certeza e nem dar uma previsão, isso seria um chute, disse à época o secretário interino, Ademir Barbosa Filho.
A demora no início das obras e a falta de respostas da prefeitura têm gerado, desde agosto do ano passado, uma sensação de abandono nas pessoas que trabalham nos quiosques da Curva da Jurema. Para minimizar os impactos da erosão, os comerciantes estavam retirando, por conta própria, a areia que avança todos os dias sobre a área dos quiosques.
Nós vamos ter que esperar mais quanto tempo para que esse problema seja resolvido? Nós já estamos cansados de falar sobre essa situação e não termos respostas. A questão é que nossas mãos estão atadas. Fica difícil contratar os caminhões de areia e fazer o trabalho por nossa conta, diz o gerente de quiosque Francisco Rodrigues.
Com informações do G1 ES
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