O que tinha sobrado do imóvel que desabou no Centro de Vitória foi ao chão na tarde desta terça-feira (21). Feita por uma empresa contratada pelos proprietários, a demolição já estava prevista desde o incidente na Rua Sete de Setembro, na última quarta-feira (15). Agora, um engenheiro também avalia se o desabamento causou danos a terceiros.
Independentemente do laudo, o assessor patrimonial Délio dos Santos Silva, que também é representante legal de um dos proprietários, afirmou que os donos farão reparos nas paredes dos prédios vizinhos. Já estamos colhendo orçamentos e faremos o conserto mesmo que não haja nenhuma notificação exigindo, garantiu.
Além desta reforma, que ainda não tem data para ser feita, o local deve terminar de ser limpo nesta quarta-feira (22). A demolição, de acordo com o representante do dono do imóvel, começou na manhã seguinte ao desabamento e teria custado cerca de R$ 25 mil aos proprietários, que já tinham estudado ação semelhante em 2016, mas teriam sido impedidos por se tratar de um prédio histórico.
Com o imóvel totalmente destruído, o plano dos donos é vender o terreno. Acredito que eles procurarão um comprador, até porque o local ficou mais valorizado agora. No entanto, por ora, não sei dizer quando isso deve acontecer e nem por qual preço o espaço deve ser comercializado. Tão pouco no que irá se transformar, concluiu Délio.
Procurada por A Gazeta, a Prefeitura de Vitória informou que recebeu no próprio dia do desabamento (15) o pedido de alvará de autorização para as obras emergenciais do imóvel, como a demolição dos escombros e a limpeza do espaço. O município também esclareceu que após a conclusão dos trabalhos, o dono por dar o uso que desejar ao imóvel.
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