Um passeio no mar de bicicleta parece tão improvável que surpreende até mesmo esportistas. Mas esta é a mais recente novidade deste verão em Vitória: o bike boat, um equipamento náutico que leva o praticante a deslizar sobre as águas da orla da Capital de um jeito diferente, e ainda unindo esporte, lazer e contemplação da natureza em uma só atividade.
Quatro dessas bicicletas, que são instaladas sobre uma estrutura inflável similar à da banana boat, estão disponíveis diariamente, a partir das 8 horas, na prainha da Praça dos Namorados, na Praia do Canto. Durante a semana, o atendimento segue pelo menos até as 13 horas e, aos sábados e domingos, não tem um horário fixo para terminar.
A empresária Suzana Finamore, uma das responsáveis por trazer a atividade para o Estado, diz que, em qualquer dia, o que determina o tempo de permanência dos equipamentos na praia é a demanda. "Enquanto houver clientes, ficamos por aqui", garante. O passeio é oferecido por valores a partir de R$ 20, por quinze minutos.
Suzana, que já dispõe de serviço de aluguel de pranchas de windsurfe e stand up paddle há cerca de 12 anos, conta que estava em busca de novidades para o verão quando em uma pesquisa se deparou com o bike boat, que passou a funcionar há apenas duas semanas em Vitória. "E é incrível como as pessoas que experimentam ficam encantadas", valoriza.
Esportista, a psicóloga e chef de cozinha Edna Siqueira Conti, 53 anos, afirma que não conhecia o bike boat e, desde que a atividade começou em Vitória, ficou tão admirada que já passeou de bicicleta no mar cinco vezes.
Mesmo sendo uma atividade de prática individual, Edna avalia que é segura. Ela conta, inclusive, que conseguiu parar para mergulhar e depois subiu ao bike boat sem dificuldades.
O psicólogo Luiz Carlos Andrade, 53 anos, também já curtiu um pouco do pedal sobre o mar. "Achei excelente. Dá para pedalar bem suave e, ainda assim, ir longe. É interessante que qualquer pessoa pode fazer", opina.
Suzana Finamore acrescenta que a estrutura inflável dá estabilidade à bicicleta, cujo guidão tem um leme, e ainda possui uma hélice para ajudar no deslocamento. Cada praticante recebe um colete salva-vidas e é orientado também a levar um celular, caso necessite acionar algum apoio.
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