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Justiça do ES condena motorista de acidente que matou ginasta capixaba

Justiça do ES condena motorista de acidente que matou ginasta capixaba

O acidente aconteceu em setembro de 2012, na BR 262, em Viana. Além do motorista Luiz Felipe Morozewsky, também estavam no veículo as ginastas Eduarda Mello Queiroz e Natália Gáudio

Publicado em 28 de janeiro de 2020 às 20:38

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Local do acidente na BR-262 em Viana onde a ginasta Eduarda Melo Queiroz morreu . (Marcos Fernandez)

A Justiça condenou Luiz Felipe Morozewsky a uma pena de dois anos e seis meses de detenção pela morte da ginasta Eduarda Mello Queiroz. Ele era o motorista do carro envolvido em um acidente no dia 16 de setembro de 2012 na BR 262, em Viana.

Eduarda era filha da ex-técnica da seleção brasileira de ginástica rítmica Mônika Queiroz. A jovem voltava de uma festa em Marechal Floriano no Honda Civic que era conduzido por Luiz Felipe. No carro também estava a ginasta Natália Gáudio, então bicampeã brasileira da modalidade.

De acordo com a polícia, o motorista não conseguiu fazer uma curva e desceu cerca de 20 metros em um barranco. O veículo capotou várias vezes. Eduarda estava no banco de trás e não usava cinto de segurança. Ela foi arremessada para fora do carro e morreu no local.

"O processo já estava (em curso) há bastante tempo. Não sou eu quem dou a sentença, a sentença quem faz é a Justiça. Na medida que a gente entra na Justiça, não pode estar tentando, a gente mesmo, fazer a sentença. Se foi isso que a Justiça entendeu, está decidido", declarou a mãe de Eduarda.

DEFESA VAI RECORRER

O advogado de defesa de Luiz Felipe, Edimário Araújo da Cunha, explicou que a decisão judicial determinou que a pena privativa de liberdade fosse substituída por pena restritiva de direitos, além de dois anos de suspensão da Carteira Nacional Habilitação (CNH). O motorista vai recorrer em liberdade.

Edimário afirmou que se for mantida, a pena restritiva de direitos será definida pelo juiz de Execução Penal. Na avaliação do advogado, a Justiça deve determinar o pagamento de cestas básicas e a prestação de serviços comunitários. 

Ginasta Eduarda Mello Queiroz, 17 anos, morta em acidente na BR 262, em Viana. (Acervo pessoal)

“Eu vou recorrer apresentando primeiro um recurso chamado de Embargos de Declaração por omissão na sentença que deixou de apreciar um tópico na defesa. O próximo recurso será o de apelação para o Tribunal de Justiça, visando a reforma da sentença”, explicou.

Segundo a defesa, a Justiça “considerou um laudo pericial da Polícia Civil que deixou de considerar o fator chuva, disse neste laudo que o veículo não deixou marcas de frenagem,  que não tinha chuvas, mas todas as testemunhas disseram haver chuvas”, finalizou.

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