> >
Logos Hope em Vitória: ambulantes aproveitam fila para faturar

Logos Hope em Vitória: ambulantes aproveitam fila para faturar

Alguns vendedores dobraram as vendas do dia a dia no Centro de Vitória neste domingo

Publicado em 13 de outubro de 2019 às 20:42

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
O vendedor ambulante José Augusto Gonçalves Ferreira fatura com a fila para entrar na Logos Hope. (Raquel Lopes )

Enquanto uma longa fila se formou para a visitação da Logos Hope - maior livraria flutuante do mundo - quem faturou com ela foram os ambulantes na tarde deste domingo (13) no Centro de Vitória. Alguns, inclusive, dobraram as vendas do dia a dia. Durante a tarde, era possível encontrar vendedores de água, churros, pipoca, picolé, balão e algodão doce.

 O autônomo Wesley Moreira Pereira, de 32 anos, levou o carrinho de churros para o Centro de Vitória. Ele chegou a vender cerca de 100 churros, sendo que num domingo comum, em Jardim Camburi, a média de venda é de 50 churros. “Para mim, esse navio poderia vir todo final de semana, as vendas estão ótimas. Não consigo parar um minuto”, comemora.

 Wesley Moreira Pereira fatura vendendo churros. (Raquel Lopes )

Quem também está faturando com as vendas é o vendedor José Augusto Gonçalves Ferreira, de 37 anos. Até a tarde deste domingo (13), ele já tinha vendido 72 garrafas de água, sendo que cada uma era vendida por R$ 2,50. Durante a semana, no entanto, ele trabalha num food truck. “Eu enxerguei uma oportunidade de ganhar um dinheiro extra, sempre vendo água em grandes eventos, em lugares mais movimentados”, disse.

FILA 

Centenas de pessoas aproveitaram o domingo de folga para conhecer o navio. Teve quem esperou cerca de duas horas para entrar. Alguns desistiram e preferiram ir embora, principalmente idosos.

A dona de casa Taíse Silva de Oliveira, de 34 anos, mora em Ponta da Fruta, em Vila Velha. Ela levou as duas filhas, de 13 e 8 anos, para conhecer a livraria. Conseguiu, inclusive, carregar a vizinha e o filho dela.

Vizinhas saem de Ponta da Fruta, em Vila Velha, para conhecer a maior livraria flutuante do mundo. (Raquel Lopes )

“É uma programação diferente para trazer as crianças. Bom que eles saem um pouco de casa e deixam o celular de lado por um tempo. Espero que todos gostem, minhas filhas nunca entraram num navio antes”, contou.

A bióloga Mycheli Felberk, de37 anos, e o marido José Antônio Cardoso, de 42 anos, também levaram os dois filhos, de 8 e 7 anos, para conhecer o navio. Eles saíram de Cidade Continental, na Serra.

Família sai de Cidade Continental, na Serra, para conhecer a maior livraria flutuante do mundo. (Raquel Lopes )

“É uma programação diferente, um dia de aprendizado para as crianças”, disse Mycheli. “É raro ter um evento desse em Vitória. É bom para trazer as crianças e se divertir com elas”, acrescentou José Antônio.

A Logos Hope chegou em Vitória na última quarta-feira (9).  Dentro do navio, que circula o mundo inteiro com a missão de levar leitura e cultura à maior parte do globo, a moeda usada é a Unit, como é chamada. Assim que chegar ao caixa, o visitante deve trocar o real pela modalidade usada a bordo (cada real equivale a 10 Units). Só para se ter uma noção, a obra mais barata custa 25 Units e equivale a R$ 2,50. Mas existem versões de outras obras que chegam a custar até 2.500 mil units.

Por dentro do navio Logos Hope, maior livraria flutuante do mundo que atracou em Vitória. (Vitor Jubini | A Gazeta)

Este vídeo pode te interessar

LOGOS HOPE

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais