Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizam nesta tarde de domingo (15) ato pró-governo. Os manifestantes saíram por volta das 14h em Vila Velha, do posto Moby Dick, e atravessam a Terceira Ponte em direção à Praça do Papa, em Vitória. A Terceira Ponte foi interditada nos dois sentidos por volta das 15h e liberada, nos dois sentidos, às 18h18. O ato na Praça do Papa foi finalizado por volta de 18h30.
Os manifestantes, além de declararem apoio ao governo, criticaram o Congresso Nacional. Na Praça do Papa, onde um outro grupo se concentrou, vendedores comercializam bandeiras. Diante do avanço dos casos de coronavírus, alguns manifestantes utilizaram máscaras durante o protesto.
Manifestantes levaram cartazes com dizeres do tipo: "Congresso golpista", "Senado golpista" e "STF golpista", além de entoarem palavras de apoio ao presidente da República. "Deixa o homem trabalhar. Temos que fazer a nossa parte e estamos aqui pra isso", disse um dos manifestantes que participou do ato.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), a estimativa é de que 5 mil pessoas participaram do protesto. "Nenhuma ocorrência foi registrada e o trânsito na Terceira Ponte está liberado nos dois sentidos. A manifestação foi acompanhada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) por todos os atores envolvidos, municipais e estaduais, e ocorreu de forma ordeira", formalizou o órgão em nota.
Pelo Brasil, outros atos também aconteceram em defesa do governo Bolsonaro. Capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Belém (PA) e Maceió (AL) foram algumas das que registraram manifestações o longo do domingo. Mesmo após o presidente ter sugerido, na última quinta-feira (12), que ato fosse cancelado, os líderes dos movimentos no Espírito Santo já tinham sinalizado que manteriam o movimento.
Por volta das 16h20, as equipes de reportagem de A Gazeta e TV Gazeta foram hostilizadas por alguns manifestantes com xingamentos que chegaram a lançar garrafas na direção da equipe de cinegrafistas na área da Praça do Pedágio. No carro de som, um líder do movimento afirmou que os veículos não eram bem-vindos à manifestação.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta