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Mapeamento vai identificar áreas do ES onde óleo pode causar mais danos

Mapeamento vai identificar áreas do ES onde óleo pode causar mais danos

Entre as regiões estão áreas de mangue, onde o impacto da poluição de óleo de petróleo pode ser mais severo. Trabalho vai acontecer nos dias 30 e 31 deste mês, quando também haverá capacitação dos servidores de Conceição da Barra, São Mateus e Linhares

Publicado em 24 de outubro de 2019 às 19:57

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Área de mangue de Guaxindiba, em Conceição da Barra. (Ilda Castro - Arquivo A Gazeta)

Diante da ameaça das manchas de óleo que atingiram praias do Nordeste do país, chegarem às praias capixabas,  na próxima semana será realizado um mapeamento para identificar áreas do litoral capixaba onde a contaminação pelo óleo de petróleo pode causar mais danos. A proposta é garantir que estas regiões, consideradas mais sensíveis, em uma situação emergencial recebam atendimento prioritário. Entre elas estão os manguezais, considerados berçários de reprodução de várias espécies, e onde o impacto da contaminação pode levar até décadas para ser recuperado.

A informação é da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), que em nota informou que o mapeamento será desenvolvido pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto de Pesquisa de Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram).

Mapeamento vai identificar áreas do ES onde óleo pode causar mais danos

O trabalho acontecerá nos dias 30 e 31 deste mês, para quando estão planejadas capacitações para os servidores municipais de Conceição da Barra, São Mateus e Linhares. Na ocasião serão convidados multiplicadores das secretarias de Meio Ambiente, de Saúde e de Serviços Urbanos, além da Defesa Civil.

Praia da Guaxindiba, em Conceição da Barra. (Dudu Zampirolli - Arquivo A Gazeta)

Além do mapeamento das área prioritárias para atendimento emergencial, também vão ser traçadas ações de contenção e limpeza de praias, de cuidados com a fauna oleada (animais afetados pelo óleo), sobre transporte e destinação final dos resíduos, entre outros temas.

Segundo nota da Seama, os últimos vestígios do óleo foram encontrados em Ilhéus, na Bahia. "Mas ainda não é possível afirmar que o resíduo possa chegar ao Espírito Santo", assinala em nota a secretaria, acrescentando, porém, que medidas preventivas estão sendo tomadas em articulação com outros órgãos estaduais, federais e municipais.

EXÉRCITO NO COMITÊ

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Nesta quinta-feira (24), o secretário de Estado de Meio Ambiente, Fabricio Machado, se reuniu com o comandante do 38º Batalhão de Infantaria, Marcelo Alves, para tratar da possibilidade da inserção do Exército no comitê, no Plano de Ação e no planejamento de ações futuras, caso haja demanda emergencial para limpezas de praias capixabas, numa eventual chegada do óleo ao Estado.

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