O corpo do cirurgião-geral Francisco Mazzini, de 66 anos - que morreu após contrair uma bactéria ao cortar o braço em uma praia do México -, será cremado em Cancún, mesmo local onde ele foi internado. Os três filhos do médico foram ao país acompanhar a mãe na última segunda-feira (03), data da morte. Victor Acha Mazzini explicou que a decisão de cremar o corpo do pai em Cancún foi para evitar demoras burocráticas: "É uma forma de tentar diminuir o sofrimento".
O médico deu entrada em uma Unidade de Terapia Intensiva no último sábado (29) e, desde então, permanecia em estado grave. Segundo a família, Francisco entrou em estado de choque séptico, quando uma infecção se alastra pelo corpo. Ele morreu após a falência de múltiplos órgãos na última segunda (03).
Um dos filhos do cirurgião, Victor Acha Mazzini, de 35 anos, contou que foi para o México assim que soube da morte do pai. No final da manhã desta terça (03), o corpo estava na funerária, enquanto a família decidia sobre a cremação.
"Decidimos cremar em Cancún mesmo. Está todo mundo aqui. Minha mãe já estava com ele, quando eu e meus dois irmãos viemos ontem (02). Minha mãe está muito abalada. Achamos melhor cremar aqui por conta dos trâmites legais. Seria muito demorado e burocrático levar ao Brasil. É uma forma de tentar diminuir o sofrimento", explicou.
Victor completou que a família pretende fazer uma cerimônia simples de velório e cremação ainda nesta terça-feira (03). Mesmo triste com a morte do pai, ele agradeceu todo apoio que tem recebido.
Mazzini já deu entrada no hospital em estado considerado crítico pelos médicos. Ele foi internado na UTI. Segundo Rachel, os médicos informaram que Mazzini entrou em um estado de choque séptico, que é quando a bactéria se alastra pelo corpo do paciente, afetando vários órgãos.
Em breve conversa com a reportagem de A Gazeta na última segunda-feira (2), a esposa de Francisco, a pediatra Rachel Acha Mazzini, contou que o marido estava internado em estado gravíssimo, em ventilação assistida e inconsciente. Mazzini foi passar o carnaval em Cancún com a esposa. Por volta das 18h50, ela informou o falecimento do marido.
De acordo com Rachel, eles estavam nadando, quando o médico esbarrou em uma pedra onde havia um coral e cortou superficialmente o braço, no sábado (22). Como o ferimento era leve, o casal continuou a viagem normalmente. Contudo, dias depois, Mazzini começou a apresentar sintomas de infecção.
No dia seguinte ao atendimento, na quarta-feira (26), o casal se dirigiu ao aeroporto para retornar ao Brasil. Prestes a embarcar, Rachel percebeu que o marido não estava bem e acionou novamente o serviço médico. Mazzini já deu entrada no hospital em estado considerado crítico pelos médicos e foi internado na UTI, onde a bactéria se alastrou pelo corpo do paciente.
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