A pequena Laura, de 2 anos e 4 meses, está internada tratando uma insuficiência renal em um hospital de Vitória. Para uma criança tão nova, a presença dos familiares faz total diferença na adaptação a um novo ambiente - ela já está no local há cerca de 15 dias. Então, receber a visita do irmão, tios e de outros parentes é importante no tratamento. O que ela não esperava era uma visita também muito especial: a do cachorrinho de estimação, o Benja, companheiro diário dela e considerado membro da família.
A visita aconteceu nesta quinta-feira (12) e era visível a felicidade da Laura. Pela pouca idade, ela ainda não fala. Mas nem foi preciso para demonstrar a alegria ao ver o Benja. A mãe, a servidora pública federal Mariani Viganor, falou sobre a ideia e a satisfação em ver a euforia da filha.
Foi lindo, emocionante. Fiquei muito feliz que trouxe um pedacinho da casa dela para cá. Para ela tentar amenizar um pouco essas ausências. Ela ficou eufórica, porque ficou muito tempo presa ali. Pra ela foi muito bom, disse.
Para poder fazer a visita, o Benja passou por uma série de cuidados. Teve que tomar um banho especial no pet shop, foi levado ao veterinário para saber se estava tudo bem e tomou todas as vacinas. Só depois disso, o cãozinho foi liberado para poder encontrar com a Laura.
Assim como ela, outros pacientes já receberam visitas de animais neste hospital de Vitória. Em alguns casos, isso ajudou bastante na recuperação do paciente. A psicóloga Ariane Zanetti explica a importância do animal de estimação também estar presente nas visitas a quem faz tratamentos prolongados.
Principalmente nos pacientes que têm um tratamento prolongado, alguma doença crônica. São pacientes que ficam um tempo aqui hospitalizados. Eles já recebem visitas, vem todo mundo da família, do círculo, principalmente da criança também. Então, cadê o cachorro? O cachorro também faz parte da família, por que não trazê-lo?, explicou.
Agora, depois da visita do Benja, a mãe espera que a recuperação da Laura seja mais rápida e melhor, para o tão esperado retorno para casa. Se Deus quiser, em breve, a gente vai estar em casa. Todo mundo junto, cheio de saúde para brincar, para tudo. Voltar a rotina, disse Mariani.
A história de luta da pequena começou quando ela nasceu, com apenas 28 semanas de gestação, e teve que ficar mais de 3 meses internada na UTI Neonatal. Uma das sequelas da prematuridade extrema, como conta a mãe, foi a insuficiência renal, que exige cuidados especiais em relação à saúde da criança e algumas idas frequentes ao médico e ao hospital.
Laura está internada na UTI Pediátrica do Hospital Unimed Vitória desde o dia 28 de fevereiro. A insuficiência acabou agravada por uma infecção e ela requer, neste momento, tratamento intensivo.
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