O radialista Aloísio Ovelha, 55 anos, faleceu na manhã desta terça-feira (08) no Hospital Meridional, em Cariacica. A informação foi confirmada pela esposa dele, Janine Gomes. Ainda no hospital, Janine conversou rapidamente com a equipe do Gazeta Online. "Ele faleceu agora de manhã. Ele teve uma infecção generalizada. Infelizmente não resistiu".
INTERNAÇÃO NO DOMINGO
A cunhada do radialista, Anita Matos, contou que Ovelha precisou ser internado no último domingo (06). "A gente está aguardando a funerária para ver onde será o velório e o enterro. Parece que será em Guarapari, de onde ele é. Ele foi internado no domingo (06). Foi um quadro de infecção, pneumonia. Ele já estava acamado, debilitado, o organismo não tem muita resistência e um quadro de infecção rapidamente se generaliza".
Em 2019, Ovelha completaria 30 anos trabalhando na Rede Gazeta. O radialista deixa esposa e quatro filhos.
DOIS AVCS EM 2017
No dia 11 de junho de 2017, Ovelha sofreu um AVC isquêmico em casa e foi levado para o Hospital Meridional, em Cariacica. Em seguida, sofreu outro AVC, como explica o gerente de Rádio da Rede Gazeta, Renan Effgen Faé.
Quatro meses depois, o apresentador do programa Show da Manhã, da Rádio Gazeta AM, deixou a UTI, tinha o quadro considerado estável, mas ainda não tinha voltado a falar ou a abrir os olhos. Na ocasião, Janine comentou como estava o estado de saúde dele.
"Clinicamente ele está bem, mas segue do mesmo jeito. É como se estivesse dormindo, não responde a estímulo quase nenhum. A sedação foi retirada faz tempo, ele deixou a UTI há uns dois meses e já está no quarto. Ainda não fala, mas tem reações automáticas. Quando ele faz fisioterapia, por exemplo, e sente dor na perna, ele se contorce, faz careta. Foi uma lesão muito grave, então a recuperação é lenta demais", afirmou a esposa do radialista, em 2017.
CARREIRA NA REDE GAZETA
Em maio de 2017, Aloísio Ovelha completou 28 anos de Rede Gazeta. Além de comandar o Show da Manhã, na Gazeta AM, o radialista apresentava o Plantão Litoral, na Rádio Litoral FM, ao lado de Rubinho Trindade e Marla Bermudes. Muito querido pelos colegas de profissão, o comunicador sempre foi descrito como pessoa do bem e muito divertida.
"O Ovelha era um profissional de mão cheia. Tanto que está tendo muita comoção pela morte dele. Todos os ex-colegas estão falando sobre ele na Gazeta AM. Ele era versátil, respeitado, um grande profissional. Do ponto de vista humano, tudo para ele estava bom, um cara da paz, do bem, humano. O jargão dele era 'Maravilha, maravilha'. Tudo estava uma maravilha", relatou Renan, após saber da perda do amigo e colega de trabalho.
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