Uma mulher, que não teve nome e idade revelados, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Cias, da Unimed Vitória.
A reportagem conseguiu confirmar a informação com a assessoria do hospital, que informou que a paciente está devidamente isolada, conforme protocolo estabelecido entre o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade, e do Ministério da Saúde.
> CORONAVÍRUS | Acompanhe em tempo real
Em nota, a Unimed esclareceu que tem uma estrutura setorizada de leitos para diversos tipos de complexidade e que, por isso, nenhum atendimento foi suspenso.
De acordo com o boletim da Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Centro de Operações Estratégicas (COE), divulgado nesta quinta-feira (19), são 488 casos investigados. Foram realizadas 649 notificações, sendo que 114 já foram descartadas.
Dos 13 casos confirmados no Espírito Santo, 12 estão na região metropolitana - 7 em Vila Velha, 5 em Vitória - e um em Linhares (região Central). Dois deles foram classificados como transmissão local, quando uma pessoa é contaminada por outra dentro do Estado.
O secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, afirma que, dos casos confirmados pelo governo não há pacientes internados. Todos estão em isolamento domiciliar. Questionado sobre a paciente da UTI do Cias, ele assegura que ainda se apresenta como caso suspeito.
Nésio Fernandes diz que, se o resultado da paciente deu positivo, o hospital tem que fazer a notificação à Sesa, sob pena de ser responsabilizado criminalmente, para que o Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen) faça a contraprova do exame. Somente então a paciente poderá entrar no levantamento como caso confirmado, se der novamente positivo. A notificação tem de ser imediata, segundo a assessoria da Sesa.
Até o momento não há um tratamento específico para a doença, que é transmitida por gotículas de saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Por isso, é fundamental manter alguns cuidados com a higiene pessoal que também valem para afastar o risco de gripe e outras tantas doenças respiratórias.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta