Mesmo com a previsão de um novo bloco clandestino para o próximo sábado (8), não há nenhum movimento do poder público para evitar a sua realização. A intenção é que, se o evento se confirmar, sejam coibidas práticas criminosas com a atuação policial, da Guarda Municipal e de outros agentes da prefeitura. De todo modo, a orientação é de evitar confrontos para que Vitória não se torne uma nova Paraisópolis (SP).
Trata-se de uma referência a uma ação da polícia na favela paulista durante uma festa em que morreram nove pessoas pisoteadas e 12 ficaram feridas, no final do ano passado.
Esse foi o recado do coronel Fronzio Calheira, secretário municipal de Segurança Urbana, no encontro com representantes da Polícia Militar e da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) para discutir como vão atuar nos blocos de pré-carnaval clandestinos que estão se espalhando pela cidade.
Se há um transtorno e alguém morre, esquece. Não pode ter uma Paraisópolis aqui na Capital. Minha maior preocupação é ter algum confronto de um agente público com alguém do público. Estaremos preparados para o uso de força maior, mas esse será o último recurso, ressalta.
O secretário também frisa que, embora a prefeitura e as polícias estejam se mobilizando para evitar novos transtornos durante a passagem do bloco clandestino pela Praia do Canto e outros bairros, é importante que as famílias estejam atentas.
Atender a esses convites de redes sociais é contraindicado. Se o jovem quer se divertir em um bloco de Carnaval, pesquise no site da prefeitura os blocos que estão autorizados. Esses, sim, têm estrutura e organização para que as pessoas possam se divertir. São locais mais seguros para brincar o Carnaval. Nos clandestinos, podem ser criminosos convocando, alerta.
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