Em praticamente todo o mundo, 1º de abril é tido como o Dia da Mentira. No entanto, as notícias falsas, popularmente chamadas de fake news, não se limitam a essa data. Em tempos de pandemia global do novo coronavírus, inúmeras inverdades são criadas, espalhadas e difundidas, principalmente em redes sociais. A maioria delas é nociva, desinforma e até mesmo são golpes transvestidos de informação.
Com relação ao surgimento da data comemorativa, existem diversas explicações sobre sua origem, porém, a mais famosa remonta ainda do século XVI, quando se comemorava a chegada do Ano Novo durante a semana entre os dias 25 de março e 1º de abril. Entretanto, em 1564, o rei da França Carlos IX instituiu um novo calendário, amplamente conhecido como gregoriano. Desde então, a data comemorativa passou a ser celebrada no dia 1º de janeiro. A mudança, porém, demorou para ser aceita por uma parcela significativa dos franceses, que seguiam comemorando o Ano Novo em abril e eram zombados por quem havia adotado o novo calendário.
Nos dias atuais, o número de notícias falsas sobre o novo coronavírus é tão grande que o próprio Ministério da Saúde criou uma página específica apenas para desmenti-las. A reportagem de A Gazeta também fez uma lista com algumas das notícias que já foram desmentidas em matérias publicadas no site desde que a cobertura da Covid-19 ganhou fôlego. Confira na lista abaixo.
Uma montagem que utilizou a marca de A Gazeta e ainda foi assinada pelo repórter Giordany Bozatto mostrava uma reportagem trazendo a informação de que uma criança nascida no Espírito Santo havia sido batizado com o nome de Alquingel, uma clara associação à ampla utilização do álcool em gel na assepsia das mãos para evitar a transmissão do coronavírus.
Entre as inúmeras fórmulas mirabolantes para fabricação caseira de álcool em gel, espalhadas em redes sociais. Uma das mais bizarras ensinava a fazer o produto com gelatina incolor hidratada, água morna e álcool líquido. Obviamente, a receita não tem validade alguma.
São falsas as informações de que foi criada em Israel uma vacina contra o novo coronavírus. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), não há, até o momento, nenhum medicamento antiviral específico para prevenir ou tratar a Covid-2019.
A Prefeitura de Vitória teve de desmentir um boato que viralizou no WhatsApp e que dizia que um ônibus do Transcol foi parar no Pronto-Atendimento da Praia do Suá porque uma passageira estaria com coronavírus. Um vídeo que se espalhou pela internet mostra o coletivo parado em frente à unidade de saúde, com vários passageiros na calçada. O homem que grava as imagens relata que a mulher estaria contaminada.
Essa deixou idosos de cabelo em pé no Espírito Santo e no Brasil. Uma montagem envolvendo o Governo federal alertava para o risco de as pessoas acima dos 60 anos terem a aposentadoria suspensa caso flagrados nas ruas. Além disso, filhos e netos seriam multados em mais de R$ 1 mil reais por não cuidarem dos familiares
O Ministério da Saúde (MS) fez um alerta na última sexta-feira (27) sobre o uso do medicamento cloroquina no combate ao novo coronavírus. O remédio sumiu de muitas farmácias desde que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou a divulgar informações de que o país estaria no caminho de encontrar uma medicação de combate ao vírus.
Parecia tentador: ao passo que o álcool em gel tornou-se mais escasso no país inteiro, um link amplamente compartilhado no WhatsApp prometia a distribuição gratuita do produto pela Ambev. A cervejaria veio a público desmentir a informação e tudo não passava de uma tentativa de golpe para subtrair dados pessoais.
Circulou pelas redes sociais, uma mensagem que dizia que fazer gargarejo com água morna, sal e vinagre elimina o coronavírus. A mensagem falsa diz ainda que o coronavírus permanece na garganta quatro dias antes de chegar aos pulmões. A OMS e a Fundação Oswaldo Cruz desmentiram o boato.
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