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Nova administração não poderá deixar PA de Alto Lage sem médicos

Nova administração não poderá deixar PA de Alto Lage sem médicos

Com a entrada da organização social, a Prefeitura espera que esse tempo de espera por atendimento caia para no máximo duas horas

Publicado em 28 de maio de 2019 às 16:19

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PA Infantil de Alto Lage, em Cariacica. (TV Gazeta)

Prestes a ser administrado por uma organização social, o Pronto-Atendimento de Alto Lage - o principal de Cariacica, também conhecido como PA do Trevo - ainda tem muitas reclamações de quem depende da urgência e emergência. A reportagem da CBN mostrou recentemente a pediatria fechada por falta de médicos. Com a entrada da organização social, a Prefeitura diz que esse tempo de espera por atendimento deve cair para no máximo duas horas. A administração não poderá deixar a unidade sem médicos. Com esse prazo e normas, pacientes voltaram a ser ouvidos sobre o que esperam de melhoria.

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Matiele Silva, de 19 anos, diz que já passou mais de cinco horas esperando atendimento no PA e que vê constantemente pacientes espalhados pelos corredores. "Quando você entra lá dentro, você vê várias macas no corredor, idosos sentados no chão ou em uma salinha que às vezes não tem lugar para todo mundo. Para medicamentos, tem filas grandes", conta.

A doméstica Maria da Penha Teixeira, que madrugou com as netas na pediatria da unidade, diz o que atendimento piorou. "Porque é muita criança. A região de Cariacica é muito grande e é só aqui que está atendendo", reclama.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO É PRIORIDADE

A organização social assumirá a administração do PA no dia 22 de junho. A empresa terá como prioridade a implantação do sistema de classificação de risco, o que segundo a secretária municipal de saúde Elizabeth Albuquerque, diminuirá o tempo na fila. A OS também não poderá deixar a unidade sem médicos. "Ela precisa garantir a prestação desse serviço. Eles vão fazer esse trabalho de gestão, mas a Prefeitura vai continuar acompanhando e monitorando", garante.

A contratação de uma OS visa melhorar o atendimento do PA, e, segundo ela, também deve reduzir os custos da administração. Atualmente, o município desembolsa em torno de R$ 3,5 milhões mensais, e o limite de gastos da empresa é da ordem de R$ 2,8 milhões.

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