As três cidades que tiveram o maior prejuízo com as fortes chuvas que assolaram o Estado entre os dias 17 a 25 de janeiro foram Iconha, Alegre e Alfredo Chaves, segundo levantamento entregue pelo governador Renato Casagrande ao ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, em Brasília-DF, na manhã desta segunda-feira (03). Só na primeira cidade os prejuízos ultrapassaram os R$ 96 milhões.
O relatório foi produzido pela Defesa Civil Estadual e contou também com informações da Secretaria de Agricultura, do Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES) e da Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb) . Confira os prejuízos de cada cidade.
Dentre os municípios que tiveram mais edificações danificadas ou destruídas lidera Vargem Alta (142), seguida de Iconha (127) e Castelo (77). Já Alfredo Chaves teve o maior número de pontes destruídas (45), seguida por Castelo (20), Conceição do Castelo (20) e Rio Novo do Sul (20). Os prejuízos com estradas/rodovias e contenções foram maiores em São José do Calçado (77 mil m²), Bom Jesus do Norte (34 mil m²) e Iconha (32 mil m²). Confira os estragos por cidade:
Ao todo o prejuízo do Espírito Santo foi estimado em R$ 666.811.746,91. A maior parte deste total foi com infraestrutura (pontes, rodovias e contenções). O valor pode ser ainda maior, conforme destacou o relatório produzido pela Defesa Civil Estadual, uma vez que vários municípios ainda não conseguiram concluir seus levantamentos. Há ainda localidades que estão sem acesso por estradas.
Na área privada o prejuízo econômico foi estimado em R$ 71.058.200,00. Já na área pública o valor chega a R$ 74.793.632,68. Para recuperar as pontes, rodovias, estradas e fazer as contenções vão ser necessários um total de R$ 520.959.914,23.
Foram afetadas no período de chuva 39 municípios e 60.605 pessoas no Espírito Santo. O primeiro impacto do desastre aconteceu no final da tarde do dia 17 de janeiro. O segundo impacto ocorreu no dia 24 seguinte. Foi decretado estado de Calamidade Pública em seis municípios e de Situação de Emergência em outros 16. O agravamento do cenário de desastre ocorreu nas regiões sul e do Caparaó, bem como em algumas cidades das regiões serrana, norte e noroeste do Estado. Nesse período, 10 pessoas morreram, 14.230 pessoas ficaram desalojadas, 2.340 desabrigadas e 64 feridas.
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