Um vídeo que está circulando em grupos de mensagem por aplicativo destaca que as manchas de óleo teriam chegado à praia de Meaípe, em Guarapari. O trecho do litoral é próximo a região onde a força do mar destruiu parte da rodovia ES 060, em julho deste ano.
Na filmagem, a pessoa relata que a mancha escura vista no mar trata-se do óleo que contaminou várias praias do litoral nordestino. A reportagem de A Gazeta entrou em contato com o Instituto Brasileiro de Meio ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e o superintendente Diego Libardi negou a contaminação naquela praia
Ele explicou que uma denúncia foi feita ao 185 e uma equipe do Exército foi ao local fazer a checagem. Lá contataram que tratava-se apenas de lixo. "O material encontrado é lixo, e deve ser proveniente das chuvas. Nenhuma ocorrência de óleo foi registrada no local", relatou.
Os primeiros fragmentos de óleo chegaram ao litoral capixaba na última sexta-feira (08). As primeiras ocorrências da substância foram registradas em Guriri, em São Mateus. Desde então, 25 pontos em praias capixabas foram atingidas, segundo levantamento realizado pelo Ibama.
Segundo informações do Comando Unificado formado pela Marinha do Brasil, Ibama, Seama, Iema e Defesa Civil do Espírito Santo em virtude das fortes chuvas desta quarta-feira (13), outros resíduos, como lixo, estão aparecendo em algumas praias do Sul do Estado, o que tem gerado os vídeos que estão circulando nas redes sociais. "Esclarecemos que não há nenhuma confirmação de óleo, até o momento, nas praias da região metropolitana ou na região Sul do Estado. E nenhum material foi recolhido como suspeito", informa em nota.
É destacado ainda que todas as praias ao Norte, onde apareceram os fragmentos de óleo, estão limpas e próprias para banho. "O trabalho de limpeza está sendo feito por pessoas devidamente protegidas e utilizando materiais apropriados para coleta e acondicionamento do resíduo. Lembramos que denuncias precisam ser feitas no número 185, para que equipes especializadas possam ir até o local para averiguação e, em caso de suspeitas, recolher o material para análise", diz a nota.
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