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Parque Tecnológico de Vitória deve ser ocupado a partir de 2020

Parque Tecnológico de Vitória deve ser ocupado a partir de 2020

Centro de Inovação está com obras avançadas, diz sindicato

Publicado em 18 de julho de 2019 às 23:37

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Projeto do Parque Tecnológico de Vitória, em Goiabeiras - geração de 16 mil empregos em 20 anos. (Divulgação)

Atualmente, apenas 16% dos 332 mil metros quadrados da área que delimita o Parque Tecnológico de Vitória estão com estrutura mínima possível que pode ser oferecida ao empresariado em potencial para ocupar a região, segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), Luciano Raizer. Ele diz que até o fim do ano, a Prefeitura de Vitória deve entregar o Centro de Inovação e outras obras no local.

 

“A partir de 2020 é que os empresários podem começar a ter interesse por lá, quando já tiverem aparelhos tecnológicos prontos que possam ser interessantes”, indica Raizer. Ele afirma que a polarização da opinião dos investidores e dos moradores, entre uso misto (com empresas e residências) ou não, só afastou o interesse de os empresários gastarem energia com as negociações: “Em várias ocasiões nós sinalizamos isso, mas que bom que agora vai sair (sem uso misto)”.

Para Luciano, além do Centro de Inovação, criar uma agenda de eventos e direcionar oferta de público também são fatores que podem ser levados em conta na hora da decisão de instalação das empresas. Isso porque se houver atividades extras o interesse dos empresários de marcar presença no local aumenta.

“Podemos usar os alunos da faculdade que tem nas proximidades como chamariz, também, já que eles podem ser interessados pelo que o espaço terá a oferecer. E, além disso, promover eventos e seminários que fomentem o uso do aparelho tecnológico de forma a desenvolver os objetivos principais daquele espaço, como geração de empregos, criação de novas tecnologias e aperfeiçoamento de técnica”, reitera.

INTERCÂMBIO DE EMPRESAS

Luciano pondera que a criação do Centro Tecnológico já será um avanço. Lá ficará o gabinete que gerenciará todo o Parque Tecnológico e ficará a cargo de organizar as atividades que aconteceram nos empreendimentos, por exemplo. Mas, além disso, a edificação tem capacidade para comportar pequenas empresas e até startups, que provavelmente serão as primeiras que devem estabelecer sede por lá. “Essas pequenas instalações têm um potencial gigantesco e por estarem todas juntas têm, também, um poder de crescimento maior ainda”, diz.

O presidente do Sinfinfo esclarece que a troca de conhecimento que acontece é engrandecedora para todo o empresariado. “Tudo pode começar pelos menores empresários, mas a longo prazo todas as pessoas que se instalarem lá terão chance de trocar experiência e conhecimento para gerar novas formas de tecnologia e inovação no mercado. Isso vai gerar emprego e vai colocar Vitória na rota das cidades que têm um centro como esse”, corrobora.

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Segundo ele, atualmente várias cidades do Brasil já têm espaços desse tipo e colhem frutos que nascem desses ambientes de trabalho comum. “Só em Santa Catarina há cerca de 13 parques tecnológicos. E a gente vê como isso reflete em receita para a cidade e em melhoria até para a população de forma geral. Estudando os números do que as empresas representam no PIB de Vitória nós também percebemos o quão promissor é todo esse planejamento”, conclui.

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