Apesar de pelo menos oito pessoas terem ficado feridas, após uma queima de fogos irregular no réveillon realizada pelo Quiosque do Vitalino, Vila Velha, o caso só será investigado pela Polícia Civil se as pessoas envolvidas forem até à delegacia para prestar queixa. O ocorrido está sendo tratado como lesão corporal, crime que depende da manifestação da vítima para que haja investigação.
O acidente aconteceu durante um show pirotécnico no Ano-Novo na Praia de Itaparica, na virada de terça-feira (31) para quarta-feira (1º). Segundo o Corpo de Bombeiros, a estrutura de madeira montada pelo quiosque para o estouro dos fogos caiu, fazendo os rojões atingirem a multidão na areia. O local não possuía autorização para realizar a queima de fogos, segundo a corporação.
A confusão gerou muita correria e entre os feridos está uma idosa de 76 anos, que teve queimaduras na perna, e uma criança de 7 anos. Elas foram socorridas e encaminhadas para hospitais de Vila Velha.
Pouco depois da explosão, o irmão do dono do quiosque se apresentou como responsável pela festa e foi levado pela Polícia Militar até a Delegacia Regional do município. Ele prestou esclarecimentos e foi liberado.
Mesmo assim, a situação ainda não é apurada pela polícia. Isso porque, de acordo com nota da Polícia Civil, como se trata de um caso de lesão corporal, só é possível abrir uma investigação se as vítimas feridas fizerem um boletim de ocorrência. O órgão informou que o BO pode ser registrado em qualquer delegacia.
Até o início da noite desta quarta-feira (1º), nenhuma vítima tinha procurado a polícia. O dono do quiosque, Bruno Vitalino, foi multado em R$ 6,5 mil pela Prefeitura de Vila Velha. Mesmo assim, ele disse, em entrevista à CBN Vitória, que não montou nenhuma estrutura para queima de fogos. Ele afirmou que o show pirotécnico não foi feito por ele e que não é de responsabilidade do quiosque.
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