O prédio do antigo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), próximo à Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória, será destinado à habitação social. A informação foi divulgada pela secretária de Desenvolvimento da Cidade, Lenise Loureiro. O edifício de 12 andares, que já foi ocupado no ano passado por famílias sem moradia, será reformado e contará com área comercial e elevador.
De acordo com Lenise, a prefeitura da capital homologou a possibilidade da ONG de habitação chamada Ahabitaes, credenciada pelo Ministério das Cidades, administrar as obras do prédio cedido por meio de edital público pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU), e realizar o credenciamento das famílias, que será feito pelo programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida. A obra teve de ser aprovada pelo Conselho para Casos Especiais do Plano diretor Urbano (PDU).
Essa autorização do executivo é para uma obra especial porque ali não há vaga de garagem. É um prédio realmente com característica de edificação bem antiga, então o conselho aprovou a destinação para moradia popular, afirmou Lenise Loureiro.
Ter garagem antes era uma exigência. O conselho aprovou de imediato porque a cidade já entendeu que temos que flexibilizar sem maiores exigências as ocupações dos prédios do Centro, complementa.
Ainda segundo a secretária, o dinheiro arrecadado do aluguel dos pontos comerciais ajudará na administração condominial. As áreas restauradas serão fonte de receita para custear o condomínio. Até o poder público pode alugar. O condomínio terá elevador.
Lenise Loureiro salienta que a destinação do prédio do IAPI faz parte da política de ocupação do Centro de Vitória e isso trará mais segurança para moradores e frequentadores do local.
OCUPAÇÃO
Em junho do ano passado, o prédio do antigo IAPI no Centro de Vitória foi ocupado por 156 famílias. O edifício pertencia à Superintendência do Patrimônio da União, que conseguiu na Justiça Federal o direito de reintegração de posse. Na época, os ocupantes alegaram que viviam de aluguel e que a maioria estava sem emprego. As famílias sem moradia se mudaram para outro prédio particular, também no Centro da Capital.
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