As vigilâncias sanitárias dos municípios da Grande Vitória intensificaram a fiscalização em supermercados para recolher garrafas de cerveja da Backer. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou na segunda-feira (13) a suspensão da comercialização de todos os produtos da cervejaria mineira, fabricados entre outubro de 2019 e 13 de janeiro de 2020.
A Backer é investigada depois da morte de uma pessoa e a internação de outras dez que teriam consumido a cerveja Belorizontina, fabricada pela empresa de Minas Gerais.
A Prefeitura de Cariacica relatou que a vigilância sanitária do município realizou, durante a manhã desta terça-feira (14), uma vistoria da comercialização dessas cervejas. De acordo com a equipe de fiscalização, nos supermercados onde eram vendidos os produtos não foram encontradas as cervejas. "Os próprios supermercados recolheram os produtos. A vigilância sanitária de Cariacica notificou os estabelecimentos para que não façam a comercialização até que haja a liberação do Ministério da Agricultura", diz a nota.
Na Serra, as grandes redes de supermercados, bares e restaurantes também foram instruídos pela vigilância sanitária para não venderem os produtos mencionados na resolução do Ministério da Agricultura. A Prefeitura da Serra também informou que a vigilância sanitária intensificou a fiscalização para orientar e apreender as cervejas. No entanto, até o momento, em nenhum dos locais fiscalizados foram encontrados os produtos.
Já a Prefeitura de Vitória disse que os técnicos da vigilância sanitária do município já percorreram o comércio no sábado, visitando as grandes redes de supermercados em vários pontos da Capital, sem encontrar os lotes da cerveja impedidos de serem comercializados.
"O órgão destaca ainda que a ação de fiscalização é uma rotina, realizada todos os dias, que vai continuar o monitoramento e que as denúncias devem ser feitas pelo telefone Fala Vitória 156", pontuou a Prefeitura de Vitória.
A equipe da vigilância sanitária de Vila Velha afirmou que monitora se há ou não a comercialização do produto no município. Até o presente momento não houve registro de ocorrência de apreensão do produto
O capixaba Luiz Felippe Teles Ribeiro, de 37 anos, contaminado por dietilenoglicol, substância tóxica encontrada na cerveja Belorizontina, em Minas Gerais, continua internado em estado grave. De acordo com amigos, o quadro clínico do engenheiro é estável. Natural de Marataízes, Luiz Felippe vive em Belo Horizonte com a mulher, onde trabalha como engenheiro metalúrgico.
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