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Prefeituras gastam mais de R$ 2,5 milhões com atos de vandalismo

Prefeituras gastam mais de R$ 2,5 milhões com atos de vandalismo

O município da Serra é o mais afetado. Por ano são gastos mais de R$ 1,6 milhão para repor fios furtados em vias públicas, além da substituição de lixeiras e tampas de bueiros

Publicado em 18 de julho de 2019 às 17:13

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Roubo de cabos na Praça dos Namorados, em Vitória. (Divulgação/ Prefeitura de Vitória)

Os atos de vandalismo geram prejuízos milionários, de cerca de R$ 2,5 milhões por ano, para as prefeituras da Grande Vitória, conforme levantamento feito a pedido da rádio

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O município da Serra é o mais afetado. Por ano, são gastos mais de R$ 1,6 milhão para repor fios furtados em vias públicas, assim como de lixeiras, tampas de bueiros e placas de sinalização, além da manutenção de pontos de ônibus.

Prefeituras gastam mais de 2.5 milhões de reais com atos de vandalismo

O furto de fios é o principal problema da cidade. O tamanho do município e a característica de crescimento da Serra, cortada por muitas rodovias e em alguns pontos com poucas residências no entorno, favorecem a ação dos criminosos.

Para combater o furto de tampas e grelhas de bueiro, a prefeitura da Serra adotou o modelo adaptado com um

, que só permite a abertura com chaves especiais. São substituídas as tampas depredadas ou furtadas por tampas de ferro fundido com uma trava antifurto, impedindo a abertura manual e indevida.

Vila Velha vem logo atrás quando o assunto é despesa com vandalismo, cerca de R$ 400 mil por ano. O Secretário de Defesa Social e Trânsito de Vila Velha, Oberacy Emmerich Júnior, diz que vai intensificar, a partir desta semana, operações com o auxílio da Polícia Civil para identificar vândalos e reduzir os danos aos cofres públicos.

"Poderia estar utilizando esse recurso para outras coisas, o que acaba gerando um prejuízo. A Secretaria de Obras tem uma estimativa, por exemplo, que dá par asfaltar uma rua de 80 metros com esse recurso. Se somar todo o recurso gasto com vandalismo, dá em torno de R$ 400 mil (por ano)", alerta. 

Na cidade canela-verde, um dos grandes desafios é combater o furto de caixa ralo na rodovia Leste-Oeste, segundo a Prefeitura. Em Vitória, a Central de Serviços informou que, por ano, gasta em média R$ 200 mil para reparos em equipamentos públicos depredados como papeleiras, alambrados de praça, tampas de bueiro e outros.

Furto de tampa de bueiros em Jardim da Penha. (Divulgação/ Prefeitura de Vitória)

O subsecretário de Segurança Urbana de Vitória, Edvandro Sipolatti, também relatou que o município mantém uma parceria com a Polícia Civil para combater esses atos. Neste ano, dois ferro-velhos irregulares foram fechados na cidade. Eles serviam como ponto de receptação de material furtado.

"Geralmente esse tipo de ocorrência, como furto de fios de cobre, ocorrem de madrugada, de meia noite até 6h da manhã. É importante que, caso as pessoas identifiquem algo de estranho, faça a denúncia junto à Guarda ou à PM para que se efetue a prisão dos ladrões", afirma o secretário.

Cabos furtados em Vitória. (Divulgação/ Prefeitura de Vitória)

O roubo de fios de cobre também é um problema que gera diversos transtornos na Capital, principalmente no trânsito. Uma sequência de roubos no último dia 28 de junho provocou caos no trânsito de Vitória pois, devido aos furtos, semáforos de seis pontos da Capital pararam de funcionar.

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Já em Cariacica, a Secretaria Municipal de Serviços (Semserv) gasta uma média anual de R$ 300 mil para repor material quebrado ou furtado. As regiões de Porto de Santana e Itacibá concentram o maior número de casos recorrentes de vandalismo.

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