Uma duplicação aqui, um recapeamento ali e as obras viárias vão se espalhando pela Grande Vitória. São intervenções necessárias para oferecer melhorias a quem trafega pela região, mas devem vir acompanhadas de uma boa dose de paciência dos motoristas.
Em alguns pontos haverá interdição, e os engarrafamentos não são improváveis. E ainda há que se contar com o efetivo cumprimento dos prazos de execução. Avenida Vitória, na Capital, Expedito Garcia, em Cariacica, e Segunda Ponte são alguns dos locais com obras programadas.
A ampliação da Avenida Leitão da Silva, em Vitória, é um desses exemplos de obras que exigem dos que circulam pela região aquele momento de "respira fundo e aguarda". A intervenção, que deveria ter sido concluída em 2015, agora tem entrega prevista para novembro. Sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a via está na fase de finalização.
Mas, segundo a assessoria do órgão, por se tratar de uma obra em via urbana, poderá acontecer alguma interdição momentânea de alguns pontos, sem, no entanto, a previsão de bloqueio total. A interdição dos trechos é feita conforme a necessidade da obra.
SEGUNDA PONTE
Na Segunda Ponte, o trecho de atribuição do Estado também vai ser interditado. Recém-batizado como Viaduto Gerson Camata, o acesso que se estende de Vila Velha ao encontro da ponte, em Vitória, vai passar por obras. Também haverá intervenção na saída do viaduto com direção ao bairro Jardim América, em Cariacica.
O DER informa que o projeto prevê a execução da recuperação e proteção das estruturas, remoção e instalação de guarda-corpo, substituição do revestimento asfáltico, novas sinalizações, readequação dos dispositivos de drenagem e remanejamento de postes de iluminação pública.
A obra, que terá prazo de 10 meses, deve começar no mês que vem. As interdições vão ser realizadas à noite e na madrugada, quando o serviço estiver sendo feito nas pistas de rolamento. Mas, ainda de acordo com a assessoria do órgão, não haverá interdição total e o fluxo será em meia pista. A perspectiva é que essas operações sejam realizadas no final das obras, na parte de baixo do viaduto.
A recuperação do trecho da Leste-Oeste, entre a BR 262 e o Terminal de Campo Grande, também está sendo feita pelo DER, com previsão de conclusão das obras no ano que vem. Mas não há informações sobre interdição.
A Avenida Vitória, na Capital, vai ter parte do asfalto substituída por pavimentação de concreto, nas pistas mais à direita, mas o início das obras já foi adiado duas vezes. Antes, previsto para agosto, passou para setembro e, na informação mais recente da prefeitura, não tem prazo de início definido. "Haverá interdição, mas os detalhes ainda serão divulgados", aponta a assessoria, acrescentando que a obra tem previsão de duração de um ano.
Na Vila Rubim, serão realizadas obras de drenagem, e uma das vias internas do bairro será fechada. Contudo, o processo de licitação está em andamento e os prazos de início e conclusão não foram estipulados. Já na Praia do Canto, as obras de ampliação da rede de drenagem da Rua Moacyr Strauch serão retomadas em dezembro, quando começam as férias escolares, para minimizar os impactos no trânsito. A decisão foi tomada após consulta pública, uma vez que um estudo apontou ampliação de retenção do tráfego em até duas horas, caso fossem mantidas as interdições.
MUDANÇA NO TRÂNSITO
No município de Cariacica, uma grande intervenção na Avenida Expedito Garcia, em Campo Grande, começa no próximo domingo (22), a partir das 15 horas, logo após a realização da feira livre. Trata-se de uma obra na rede de drenagem para ampliar a capacidade do sistema e que tem duração estimada em oito meses. O trecho é de 504 metros, da rotatória da loja Colibri até a BR 262.
As obras, segundo a prefeitura, serão feitas em duas etapas. A primeira, da Colibri até a Imobiliária Universal, tem interdição já no final de semana. Como se trata de uma região com grande fluxo de veículos, devido à concentração de mais de 1,1 mil lojas e empreendimentos, foram planejadas algumas alterações no trânsito.
O retorno para a Expedito Garcia permanece na rotatória mas, para acessar a BR 262, o motorista terá como opção de desvio a Rua Engenheiro José Himério, seguindo pelas ruas Santana, da Matriz, Nelson Corrêa e Edgar Gonçalves. De lá, o acesso à rodovia será pela Rua Santa Marta.
Em Vila Velha, há obras de drenagem e pavimentação em diversos bairros, passando por mais de 40 ruas e avenidas, mas a prefeitura não passou informações sobre pontos de interdição e desvio para que possam orientar os motoristas que circulam pelo município.
Na Serra, a única obra viária em andamento é a construção da rotatória de Maringá mas, segundo a administração municipal, não atrapalha o trânsito porque as intervenções são feitas em vias paralelas ao de fluxo de veículos.
RODOVIA
Na BR 101, está em andamento a duplicação de 30 quilômetros de Viana a Guarapari, do quilômetro 305 ao 335. Nesse trecho, nove quilômetros foram entregues no início do mês. As obras são realizadas pela Eco101 em paralelo à pista existente e, segundo a assessoria da concessionária, são feitas interdições pontuais, que são avisadas previamente aos usuários por meio dos canais de comunicação da empresa.
Além da duplicação, também há um programa de recuperação da pavimentação de toda a malha rodoviária. A restauração está prevista até o final do próximo ano, com intervenções das 8 às 17 horas.
"Essas obras são consideradas de grande porte e, por isso, provocam alguns transtornos no tráfego da rodovia, principalmente nos trechos onde há maior fluxo de veículos" informa, por nota, a concessionária.
A empresa esclarece ainda que, durante os serviços, as equipes atuam em uma das pistas da rodovia realizando a operação "pare e siga". A expectativa é que, nos próximos dois meses, sejam recuperados 20 quilômetros de Viana a Guarapari.
SEM RETORNO
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também foi procurado para informar sobre obras na Grande Vitória, porém não deu retorno à demanda até a publicação da reportagem. O trecho da Segunda Ponte que fica sobre o mar, por exemplo, é de responsabilidade do órgão federal e a previsão era de que as intervenções começassem ainda em setembro.
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