A festa do bloco clandestino do último final de semana na Praia do Canto, em Vitória, provocou muito mais do que transtornos na região. Cenas de sexo explícito e comércio intenso de drogas foram flagrados e casos foram relatados em reunião na tarde desta quarta-feira (5), na sede da Procuradoria Geral de Justiça, na Capital.
O promotor de Justiça da área de Meio Ambiente e Urbanismo, Marcelo Lemos, tomou conhecimento da situação e destacou que o encontro que reuniu ainda representantes da Polícia Militar, da Prefeitura de Vitória, da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), de moradores e comerciantes do bairro serviu para debater estratégias para que o quadro não se repita.
"Com o movimento crescendo, que nem podemos chamar de bloco de pré-carnaval, os bares tiveram que fechar as portas. E os funcionários que ficaram por lá, monitorando, presenciaram a prática de sexo na frente dos estabelecimentos e muito uso de droga. Aliás, essa é uma característica desse tipo de evento: as pessoas bebem demais e fazem sexo explícito, consomem drogas", aponta Lemos.
Para o promotor, inclusive, há traficantes que incentivam a realização dessas festas clandestinas para a comercialização de drogas.
Questionado se havia recebido imagens com a prática sexual, Lemos afirma que as testemunhas se sentiram constrangidas em registrar a situação em vídeo.
Uma comerciante da região foi uma das que flagraram a situação: Umas meninas bonitas enchendo a cara e, depois, chegavam uns caras, começavam a pegar nos peitos, a agarrar, a fazer sexo ali mesmo. Fui embora chorando, relembra.
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