O relógio histórico localizado na Praça Oito, no Centro de Vitória, apresentou problemas nesta segunda-feira (25) e ficou com os ponteiros parados até as 15h desta terça (26) na Capital do Espírito Santo. A informação foi publicada pelo colunista Leonel Ximenes, de A Gazeta. Esta foi a segunda vez em 30 dias que o maquinário do relógio apresentou defeito. Parado desde outubro de 2016, ele havia voltado à atividade em dezembro de 2017, mês em que foi restaurado e reparado pelo valor de R$ 130 mil.
A reportagem do Gazeta Online entrou em contato com a Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Vitória (PMV), que informou que o relógio estava parado somente desde esta segunda-feira (26) mas que já está funcionando normalmente.
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"A Prefeitura de Vitória informa que o relógio da Praça Oito já está funcionando normalmente desde as 15 horas de hoje (26). Equipes de manutenção de rotina detectaram um problema técnico pontual, já devidamente resolvido. Vale ressaltar que o relógio está com seu maquinário em perfeito estado e que passa por manutenções mensais", informou em nota.
HISTÓRICO DE PROBLEMAS
O monumento situado na Praça Oito, no Centro de Vitória, tem um histórico de problemas e de gastos para restauração e reparação do maquinário. O relógio foi tombado como patrimônio estadual, montado pelo alemão João Ricardo Hermann Schorling e instalado em 1942. O primeiro defeito no aparato aconteceu na década de 1970.
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Quarenta e três anos depois, em dezembro de 2013, o relógio passou por uma restauração. Já no segundo semestre de 2016, o monumento apresentou problemas por conta de danos na rede elétrica. Para que o relógio voltasse a funcionar, foi estimado um valor de R$ 105 mil, em julho de 2017, pelo secretário municipal de Cultura, Francisco Grijó.
Em 21 de dezembro de 2017 foi quando aconteceu a restauração e o relógio foi entregue funcionando. Apesar do valor estimado, o conserto ficou em R$ 130 mil e o maquinário passou a funcionar no modo automático. O valor foi pago pela Prefeitura de Vitória, pelo Banestes e pelo Instituto Goia.
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