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Sarampo: vacina, sintomas e tratamento.Tudo o que você precisa saber

Sarampo: vacina, sintomas e tratamento.Tudo o que você precisa saber

Quem precisa da vacina? Quais são os sintomas? Preciso de vacina? O Gazeta Online preparou uma matéria para tirar todas as suas dúvidas sobre a doença

Publicado em 24 de agosto de 2019 às 02:21

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Vacinação contra sarampo na Ufes nesta quarta-feira (14) - 14/08/2019. (Eduardo Dias)

Um caso confirmado de sarampo no Espírito Santo alertou os capixabas no início desta semana. Em seis anos, esta é a primeira vez que a doença voltou a aparecer em terras capixabas. Uma jovem de 19 anos de Cariacica voltou de São Paulo — onde ocorre um surto da doença infecciosa — já contaminada. Outros dois casos são investigados no Estado, um em Viana e outro em Vila Velha. O Gazeta Online preparou uma matéria com tudo que você precisa saber sobre o sarampo, quem precisa da vacina, quais são os sintomas e entre outros.

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QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO SARAMPO

Segundo o infectologista Crispim Cerutti Junior, os primeiros sintomas são bem semelhantes a de uma gripe forte. “Na manifestação mais plena, lembramos das pintinhas. Mas os primeiros sintomas são os sintomas catarrais, é como se a pessoa estivesse evoluindo para uma gripe forte. O nariz fica congesto e, geralmente, tem conjuntivite junto”, descreveu.

COMO ESTÁ A CAMPANHA NO ES

Municípios da Grande Vitória estão promovendo ações de vacinação contra o sarampo. Veja os horários e os locais para se vacinar no Estado.

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VACINA É ÚNICA FORMA DE PREVENÇÃO

A única forma de prevenção contra a doença infecciosa é a vacina. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é grave, causada por um vírus que pode ser fatal. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta as características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos.

Vacina é única forma de prevenir o sarampo. (Marcelo Prest/ Arquivo A Gazeta)

QUEM NASCEU ANTES DA DÉCADA DE 90 PROVAVELMENTE NÃO VACINOU

De acordo com a coordenadora do Programa de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, é importante ressaltar que as pessoas que nasceram antes da década de 1990 provavelmente não receberam a vacina tríplice viral.

SARAMPO PODE SER MAIS VIOLENTO EM BEBÊS

A doença pode ser mais agressiva em crianças com menos de 1 ano de idade. Apesar disto, a vacina é contraindicada para menores de 6 meses de vida — além de mulheres grávidas e pessoas com imunossupressão (redução da atividade ou eficiência do sistema imunológico) grave.

Sarampo pode ser mais violento em crianças com menos de 1 ano. (Reprodução | Shutterstock)

HÁ RISCOS DE RUBÉOLA VOLTAR A CIRCULAR NO PAÍS

Com a confirmação de um caso de sarampo após 6 anos sem a doença no Espírito Santo, surge também a preocupação quanto a volta da rubéola — que pode ser muito grave principalmente em gestantes.

UMA PESSOA PODE TRANSMITIR PARA ATÉ 12 OUTRAS

A médica infectologista Rúbia Mossi explicou à reportagem da Rádio CBN Vitória (92,5 FM) que uma única pessoa é capaz de transmitir o sarampo para um grupo de 12 pessoas, daí a conotação de doença altamente contagiosa.

POR QUE QUEM TEM MAIS DE 49 ANOS NÃO PRECISA SER VACINADO?

Após o primeiro caso de sarampo confirmado no Espírito Santo, surgiram muitas dúvidas sobre a doença. Uma delas é por que pessoas acima de 49 anos não precisam ser imunizados contra o sarampo.

Danielle Grillo afirma que, segundo a coordenadora, no passado, as pessoas acima de 50 anos tiveram sarampo ou tiveram contato com casos de sarampo, porque a doença era comum no Brasil. "Então essas pessoas têm uma imunidade natural. Em função disso, o Ministério da Saúde foca nas ações de vacinação na população de até 49 anos de idade", afirmou. 

VÍRUS FICA ATÉ DUAS HORAS NO AR

Um dado que chamou a atenção é que, de acordo com a Danielle, o vírus pode ficar no ar em um período de até duas horas. Isso acontece porque o sarampo é uma doença de alta transmissibilidade. Ele é transmitido de pessoa a pessoa, através da tosse, fala e espirro, até a própria respiração. A pessoa que tem o vírus, em um ambiente fechado, essas micropartículas ficam no ar em até duas horas, ou seja, se encontrar uma pessoa suscetível, a pessoa pode pegar o vírus.

PRIMEIRO CASO CONFIRMADO

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou, na segunda-feira (12), o primeiro caso de sarampo no Espírito Santo. Os exames para confirmação da doença comprovaram que uma moradora de Cariacica, que esteve em São Paulo entre os dias 14 e 21 de julho, adoeceu na volta ao Estado.

Vítima de sarampo já foi identificada. (Divulgação/ Sesa)

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