A mancha de petróleo de fonte desconhecida que já atingiu praias do Nordeste, está preocupando ambientalistas do Espírito Santo desde que chegou a Bahia. Isso porque as correntes marítimas podem empurrar o óleo para o litoral capixaba, com já adiantou o pesquisador Hudson Pinheiro ligado ao Programa de Pós Graduação em Oceanografia Ambiental da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em reportagem para A Gazeta. Apesar da preocupação, a analista ambiental do projeto Tamar e ICMBio Gabriela Tiradentes Pizeta, afirma que se o petróleo atingir o estado capixaba, a mancha deve chegar menor.
Essa redução da quantidade de petróleo deve acontecer porque há uma tendência de diminuição da quantidade de óleo que aos poucos será retirado do mar em direção ao sul da Bahia e consequentemente do Espírito Santo também.
A informação foi passada pela ambientalista em entrevista à Rádio CBN Vitória nesta quarta-feira (09) onde destacou também que, se for constatado algum indício dessa contaminação no litoral capixaba, os órgãos ambientais como o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA), serão acionados para fazer o monitoramento e limpeza das áreas.
Gabriela destaca que esse trabalho é feito para garantir a proteção das áreas de ninho de tartaruga que estão sendo monitoradas pela Fundação Pró Tamar, além de fazer a limpeza de tartarugas ou outros animais que podem sofrer com o óleo.
O avanço da mancha de óleo de origem desconhecida esta sendo monitorada por ar por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e até o momento, a região mais próxima do ES que foi atingida é a Praia do Forte na cidade de Mata do São João, no norte de Salvador.
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