Cerca de 400 gramas de fragmentos de óleo foram recolhidos na manhã desta quinta-feira (14) da praia de Jacaraípe, na Serra. O material foi levado para a realização de testes para confirmar se é a mesma substância que contaminou praias do litoral nordestino e afetou outras cidades do Norte capixaba.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente da Serra, Áurea da Silva Galvão Almeida, não foram encontradas manchas na praia. Tratam-se de pequenos fragmentos, alguns do tamanho de um grão de arroz. O primeiro deles foi localizado por um morador na quarta-feira (13), que fez a denúncia. O material foi recolhido e encaminhado para análise.
No monitoramento realizado pela equipe ambiental da cidade, na manhã desta quinta-feira (14), novos fragmentos voltaram a ser encontrados. "Há uma suspeita de que seja o mesmo material que já contaminou outras praias pelas características de textura e cheiro, que chamaram a atenção", explicou a secretária.
Todos os fragmentos foram localizados na praia de Jacaraípe, na mesma região. Segundo Áurea, logo após ser identificado o material, foi iniciada a limpeza da praia. O monitoramento do litoral serrano também foi intensificado. "O município está em alerta desde que a substância apareceu pela primeira vez em litoral capixaba. Sabemos que a substância pode contaminar qualquer praia", ponderou.
De acordo com a secretária, foi criado um canal de comunicação com a população da Serra para receber denúncias sobre o avistamento do óleo. O contato é com a Defesa Civil da cidade pelo celular 99812-6040, com atendimento 24 horas. Também podem ser feitas denúncias pelo número 185. "Qualquer indício pode acionar que iremos até o local", garantiu.
A Cesan também informou que continua monitorando a foz do rio Reis Magos, localizada entre os municípios de Fundão e Serra. A 15 quilômetros do local é realizada a captação de água para abastecer parte da cidade da Serra.
Na tarde desta quinta-feira (14) não foram localizados fragmentos de óleo na região. Em caso de uma possível contaminação do local, chegou a ser cogitada até a possibilidade de suspensão das atividades no local. Neste caso, o sistema seria revertido para Carapina, com água sendo captada do rio Santa Maria.
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