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Simulador usado no caso Kauã e Joaquim vai ajudar perícia na Vila Rubim

Simulador usado no caso Kauã e Joaquim vai ajudar perícia na Vila Rubim

Além do simulador, equipe da perícia do Corpo de Bombeiros também utiliza drone para ajudar a mapear o local do incêndio. Resultado da investigação deve sair em até 30 dias

Publicado em 24 de setembro de 2019 às 12:59

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O Corpo de Bombeiros começou na manhã desta terça-feira (24) a investigar as causas do incêndio na loja de couros na Vila Rubim, em Vitória, que aconteceu na última sexta-feira (20).

Em entrevista à Rádio CBN Vitória, o Comandante do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Scharlyston Paiva, adiantou que além de drones, a corporação utiliza um simulador computacional para chegar ao ponto de origem do incêndio. Este último equipamento já foi utilizado pela perícia para a elucidação do crime que envolveu a morte dos irmãos Joaquim e Kauâ, filhos de pastores, em Linhares, em 2018.

Com o equipamento, as declarações de testemunhas, informações sobre tamanho da área, metragem, fotos e vídeos serão computadorizados em um sistema que gera uma simulação.

Simulador usado no caso Kauã e Joaquim vai ajudar perícia na Vila Rubim

"O simulador computacional é fundamental para fazer os testes de hipótese. A investigação de incêndio hoje é toda realizada com base numa metodologia científica. A gente faz o descarte das hipóteses, que vai da menos favorável até a causa de fato da origem desse incêndio. O simulador consegue fazer esses testes. Se não for na parte frontal, ele consegue descartar. Ele vai descartando as hipóteses para indicar o caminho do fogo", explica o comandante.

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Equipe dos Bombeiros trabalham no local incendiado no Centro. (Caíque Verli)

Dois carros da perícia da corporação chegaram ao local por volta das 10h40 desta terça. A equipe é composta por cinco investigadores e dois auxiliares e utiliza um drone para captar imagens e mapear o estrago.

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A perícia tem o objetivo de descoberta de origem, causa e do comportamento do fogo na estrutura

Tenente-coronel Scharlyston Paiva, comandante do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros do ES
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Os investigadores começaram também a colher depoimentos de testemunhas do incêndio. Os depoimentos são informais e as testemunhas não são obrigadas a falar, mas são importantes para identificar a dinâmica do incêndio. Além disso, os militares analisam os escombros e dividem a área em quadrantes para facilitar a investigação. Caso seja necessário, a equipe pode retornar ao local outras vezes para coletar mais evidências. 

Para os bombeiros, a hipótese inicial é de que o fogo começou no depósito da loja, que tinha couro, espuma e outros materiais inflamáveis. 

O Corpo de Bombeiros tem até 30 dias para concluir a investigação, mas esse prazo pode ser prorrogado. Parte da rua onde fica a loja segue fechada para a passagem de carros. A previsão é de que a Defesa Civil Municipal libere o trânsito ainda nesta terça-feira após o dono da loja terminar de retirar os entulhos.

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Bombeiro segura drone utilizado na perícia do incêndio na Vila Rubim. (Caíque Verli)

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