Catorze tartarugas foram encontradas mortas e três vivas em uma praia na Serra, na manhã deste domingo (13). Os animais estavam presos em uma rede de pesca em Bicanga, em frente ao córrego que faz divisa entre o balneário e Carapebus. Instituto vai analisar tartarugas encontradas em praia da Serra para identificar causa das mortes.
O operador de logística Marcos Poncidonio contou que quando chegou à praia, por volta das 7 horas, viu a primeira tartaruga morta. Ao caminhar perto das pedras, avistou os animais.
Todas estavam presas em uma rede que tinha cerca de 200 metros. Um casal que também estava caminhando me ajudou a salvar três. Como não sabia (que a tartaruga viva deveria ser levada para monitoramento antes de ser solta), uma delas soltei no mar, contou.
Ele ligou para Petrobras, que foi até o local atender a ocorrência. Uma equipe do CTA Serviços em Meio Ambiente, que presta serviço para a estatal, foi até o local para recolher os animais que estavam na areia da praia.
O coordenador de projetos do CTA, Wilson Meirelles, explicou que as tartarugas foram levadas para o Instituto de Pesquisa de Reabilitação, em Cariacica. Elas serão analisadas por uma equipe especializada. Os animais mortos serão estudados para confirmar a causa da morte. Já os que foram salvos serão devolvidos ao mar.
Para explorar petróleo, a Petrobras tem como condicionante o monitoramento das praias. Os moradores retiraram a rede com as tartarugas e a colocaram na areia da praia. Por conta disso, fomos acionados para fazer o recolhimento, disse Meirelles.
Em nota divulgada na tarde deste domingo, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), esclareceu que o recolhimento de animais marinhos em praias é de responsabilidade da Petrobras. Há uma condicionante específica, estabelecida pelo Ibama à Petrobras, que contratou o CTA Meio Ambiente para executar o Projeto de Monitoramento de Praias, que abarca o Espírito Santo e o norte do Rio de Janeiro, diz o órgão.
O Iema também reforçou que as tartarugas estão sendo levados para o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos, onde biólogos e veterinários verificarão as causas das mortes.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta