As obras no Terminal de Itaparica, em Vila Velha, interditado desde julho de 2018, devem começar apenas em 2020. O edital de licitação das intervenções deve ser publicado na próxima semana.
O prazo, porém, para a contratação da empresa responsável pelas obras, após publicada a licitação, é de aproximadamente 90 dias, segundo o Instituto de Obras Públicas do Estado do Espírito Santo (IOPES).
A partir do momento em que for formalizada a contratação, a empresa ainda tem até 30 dias para começar a reformar a unidade.
O Terminal de Itaparica foi fechado em julho de 2018, quando uma perícia contratada pela Ceturb/ES apontou indícios de subdimensionamento estrutural em relação ao projeto e estado crítico de corrosão nas peças estruturais. A cobertura da unidade foi demolida. O laudo orientou, à época, a interdição imediata do terminal, o que ocorreu no dia 28 de julho daquele ano.
Cerca de 45 mil passageiros de 33 linhas que foram remanejadas para os terminais de Vila Velha e do Ibes foram afetados com a interdição. Esses outros dois terminais também sofreram impactos por absorver esses outros usuários.
O Iopes afirma que ainda não é possível estabelecer, com certeza, o prazo de início e fim da obra. O diretor geral do órgão, Luiz Cesar Maretto Coura, afirma que a obra, além da implantação de uma cobertura de lona tensionada, vai abranger uma reforma em toda a estrutura.
"Não estamos fazendo só uma cobertura. Estamos fazendo um terminal novo. A única coisa que a gente vai aproveitar é o piso e mesmo assim vamos ter que fazer uma limpeza e polir ele de novo, aplicar resina. Aproveitar que nós vamos entrar em obra e entregar um terminal 100% reformado", pontua.
A reforma inclui a troca de instalação elétrica, da rede de captação de água de chuva e a reforma dos banheiros. A nova cobertura, de lona tensionada, dá mais conforto térmico para os passageiros, de acordo com o Iopes. A unidade terá duas entradas - além da atual, que fica na rodovia Darly Santos, o Governo vai construir outra que ficará nos fundos e servirá de acesso a um conjunto habitacional em construção.
Em novembro do ano passado, o teto foi demolido após solicitação do Iopes, que havia conversado com um perito. O projeto custou R$ 117 mil e o contrato de demolição custou R$466 mil. A obra esperada tem valor médio de R$ 9 milhões.
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