Uma universitária de Vila Velha está há mais de 10 dias à espera do resultado do teste de coronavírus. Com problemas respiratórios, Beatriz Sperandio chegou a ficar internada na UTI de um hospital, fez o exame para saber se está com a covid-19, já teve alta e está isolada em casa, mas até agora não sabe se, de fato, contraiu a doença.
Beatriz mora com os pais e a avó, de 80 anos, por isso, está isolada no próprio quarto. A universitária diz que já não apresenta mais nenhum sintoma, mas tem medo de estar com o coronavírus e acabar transmitindo a doença para a avó, que está no grupo de risco.
> CORONAVÍRUS| A cobertura completa!
"Eu fiquei internada na UTI porque estava com muita falta de ar. Não me entubaram, graças a Deus. Fiquei internada, fui melhorando e agora não sinto mais nada. Só que até agora o resultado não saiu. Eu não estou sentindo mais nada, ma eu posso estar com o vírus. Na minha casa eu tenho a minha avó, que é idosa, meus pais. Queria o resultado para ficar mais tranquila", contou em entrevista à TV Gazeta.
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, não soube explicar por que Beatriz ainda não recebeu o resultado do exame, mas lembrou que o isolamento é importante, mesmo nos casos de sintomas de gripe comum, sem falta de ar.
"Todo paciente que tenha febre e sintomas respiratórios precisa, independente do coronavírus, ficar isolado e não ter contato com outros familiares. O teste de coronavírus, o exame molecular, é feito dentro de pacientes que reúnem alguns critérios diagnósticos. Quando mudar para a transmissão comunitária e amplificar a capacidade diagnóstica com testes rápidos, de antígeno, no Estado, nós passaremos a investigar mais casos, principalmente os de urgência e emergência, para poder tomar uma conduta rápida com esses casos", afirmou o secretário.
Na próxima segunda-feira (30), a expectativa é que o Espírito Santo tenha 100 casos de coronavírus confirmados. Por isso, o secretário reforçou a necessidade de manter as medidas de isolamento.
"As medidas que foram tomadas até agora é necessário ser mantidas por mais alguns dias, mais algumas semanas. Porque se houver uma explosão de casos agora, que nós temos mais de 100 casos, imagina o que pode ocorrer com a saúde pública, com a população, com a economia, com as vidas dos nossos entes queridos com a expansão do coronavírus", afirmou.
Com informações da TV Gazeta
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta