Desde os primeiros casos confirmados de coronavírus no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande tem pedido aos capixabas para que fiquem em casa, em distanciamento social e isolamento dos grupos de risco, e para que evitem aglomerações. Apesar disso, muitas pessoas ainda estão saindo e compondo aglomerações locais. Os casos confirmados no Estado subiram em disparada nos últimos dias. Em nova coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (13), Casagrande indagou: "Vai ter que morrer alguém da sua família para você se sensibilizar?".
Questionado sobre o aumento do número de casos confirmados em pequeno intervalo de tempo, Casagrande voltou a pedir insistentemente para que as pessoas tenham consciência m, e que mantenham o isolamento social. Quanto a "endurecer" a fiscalização, o governador diz que tem todos os instrumentos para tal, mas que a única medida que temos hoje para "barrar" o vírus, é o isolamento.
"Estou sempre destacando que, quando a gente fala em isolamento, as pessoas falam que não está grave no Estado. Mas não está grave porque tomamos as medidas. As pessoas precisam compreender que há um trabalho individual. É a responsabilidade extrema de cada um de nós para administrar o contágio desse vírus", completou.
Ainda na coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (12), Casagrande falou que está pedindo às pessoas que façam o distanciamento social, isolamento dos grupos de risco e a não aglomeração. "Muitos compreendem, muitos não. Vemos ainda locais cheios, lotados, ruas com muita gente, restaurante com muita gente. A aglomeração é o ambiente onde o vírus se propaga com velocidade maior", disse.
O governador disse, ainda, que realizou uma reunião, nesta segunda, com entidades, e que o governo do Estado vai conversar com trabalhadores, com o Ministério Público, do Trabalho e Federal para ver se tem algum protocolo que ajude a retomar parte da atividade econômica, mantendo o distanciamento e isolamento social. "Se conseguirmos esse protocolo para ser implementado com disciplina, mais do que ninguém, queremos voltar a atividade", finalizou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta