A mineradora Vale disse que a fumaça avermelhada, vista na área da empresa na Unidade Tubarão, em Vitória, na tarde da última segunda-feira (13), não foi tóxica. A causa da emissão, de acordo com a empresa, foi o desarme de um campo do precipitador eletrostático, que é um equipamento de controle de poluição de um dos fornos.
A informação também consta no relatório enviado pela empresa ao Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). De acordo com o Iema, o relatório, entregue na última terça-feira (14), está sendo avaliado pela equipe técnica do instituto para tomar as "providências cabíveis". No documento, a Vale informou que a composição do material emitido foi minério de ferro inerte e considerado não-tóxico, proveniente da etapa de queima de pelotas.
A fumaça foi vista por moradores de Vitória e Vila Velha. No dia da emissão, a própria mineradora fez um comunicado ao Instituto, informando que a ocorrência durou pouco mais de dois minutos. "O Iema ratifica que a Vale tem a obrigação de fazer a comunicação ao Instituto em atendimento às condicionantes do Licenciamento Ambiental", explicou o órgão em nota enviada para A Gazeta. O Iema, então, deu um prazo de 96 horas para que a Vale explicasse a fumaça.
Em nota, a Vale garantiu que tomou todas as medidas para interromper a emissão, que durou 2m41s, e restabeleceu o funcionamento do equipamento de controle ambiental. Disse ainda que monitora suas operações para aprimorar de forma contínua seus controles ambientais e reduzir a emissão de particulados.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta