Já estão em uso os novos bafômetros adquiridos pela Polícia Militar do Espírito Santo, que podem indicar a presença de álcool no motorista sem que o condutor desça do carro. São os chamados bafômetros passivos, que se diferenciam dos aparelhos tradicionais utilizados por policiais nas blitze.
A principal diferença é que com o bafômetro passivo o motorista não precisa sair do veículo para fazer o teste, soprando o aparelho no banco mesmo, o que dinamiza o trabalho dos policiais. Já no bafômetro tradicional, conhecido como alco-sensor IV, o condutor tem que descer do carro e ir até à base-móvel da PM para soprar o instrumento.
Essa é a primeira vez que esses novos aparelhos (105 comprados) são usados de forma oficial. Na temporada entre 2018 e 2019, durante a Operação Verão, os agentes chegaram a usar, mas em forma de teste, os equipamentos que pertencem a Polícia Rodoviária Federal.
"Esse aparelho traz mais celeridade ao nosso serviço, ao passo que, com o alco-sensor IV, nós levamos dez minutos para realizar uma análise. O indivíduo tem que desembarcar, tem que ir até a nossa base móvel, é inserido um canudo no alco-sensor IV. No etilômetro passivo, não é necessário o uso do canudo e o motorista faz o teste ainda sentado na poltrona e o resultado sai em dez segundos. Conseguimos realizar uma quantidade de testes muito maior", reforça o tenente Theotônio, do Batalhão de Polícia de Trânsito.
Outra diferença é que o bafômetro passivo indica a presença ou ausência de álcool e não a quantidade da substância no organismo. Caso o teste com o bafômetro passivo dê positivo, o motorista é convidado a soprar o aparelho tradicional, que vai mostrar o nível de álcool do condutor. Até 0,34 mg/L de álcool no teste do bafômetro, o motorista recebe penas uma infração. Acima desse nível, é considerado crime e o condutor é conduzido para a delegacia.
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