O menino Lorenzo Caus, de 6 anos, que morreu na noite desta segunda-feira (18) após cinco dias internado em decorrência do deslizamento de terra que soterrou a casa da família em Santa Leopoldina, teve falência de órgãos, segundo familiares. Ele foi transferido junto com a mãe para um hospital particular de Vitória na última quinta-feira e, desde então, estava na UTI. O pai do garoto, Fabrício Caus, morreu no dia do acidente.
Segundo uma prima do pai de Lorenzo, que conversou com a reportagem de A Gazeta, o menino teve complicações em decorrência do esmagamento sofrido durante o soterramento. Marta Caus contou que Lorenzo teve uma "resposta inflamatória muito aguda". Por conta disso, um problema renal se desenvolveu e se espalhou para o organismo da criança.
Após a morte de Lorenzo, a família decidiu doar os órgãos. Como houve falência de vários deles, foi possível doar as córneas da criança. O velório de Lorenzo será realizado no Cemitério de Santo Antônio, em Vitória, nesta terça-feira (19), após as 12h. O enterro, que será no mesmo local, está marcado para as 16h.
A mãe do menino, Fernanda Caus, já sabe da morte do filho. Ela, que também foi vítima do acidente, passou por uma cirurgia no pé e estava internada no mesmo hospital que a criança. Após ter alta nesta segunda-feira (18), permaneceu no local para acompanhar a situação de Lorenzo, que teve a morte confirmada no início da noite.
A família foi soterrada após a casa onde estava, na zona rural de Santa Leopoldina, ser atingida por um deslizamento de terra, na última quinta-feira (14). Mãe e filho foram retirados dos escombros por vizinhos. O marido de Fernanda e pai da criança, Fabrício Caus, morreu no local. Fabrício e Fernanda estavam abraçados durante o resgate.
O resgate foi feito por uma equipe do Corpo de Bombeiros e do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), da Casa Militar. Fernanda e Lourenço foram transportados de helicóptero para Vitória, onde ficaram internados por cinco dias em um hospital particular. Ela teve alta nesta segunda-feira e ficou no local para acompanhar a situação do filho, que não resistiu.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta