Após ser interditada parcialmente por cerca de três horas, a BR 262 foi liberada no início da manhã desta sexta-feira (22). Durante a madrugada, pedras caíram sobre a rodovia, no km 36, próximo à pousada Vista Linda, em Domingos Martins. O trânsito era realizado por uma das faixas.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a rodovia foi limpa e as pedras retiradas por volta das 5h40. A BR 262 está totalmente liberada para motoristas. Por causa do desmoronamento das pedras, a PRF chegou a informar que havia risco da via ser interditada totalmente, mas a medida não precisou ser adotada.
A BR 262, que liga a Grande Vitória à Região Serrana, e chegou a ser interditada por conta da queda de uma encosta, registrou 52 movimentos de massa desde a última semana. Os 52 deslizamentos foram registrados entre o KM 22 e o 37, nos municípios de Viana e Domingos Martins. Deste total, 16 foram classificados como graves, em situações onde ocorreram interdições parciais da rodovia, e dois classificados como extremos, onde aconteceu a interdição total do trecho.
Para minimizar os locais mais impactados, lonas foram colocadas em três trechos. Segundo o superintendente, o objetivo é evitar o encharcamento do solo em locais onde a vegetação foi arrancada pelo deslizamento de terra.
O governador Renato Casagrande (PSB) vai pedir ao governo federal recursos para recuperar a BR 262. Em reunião na tarde desta quinta-feira (21), no Palácio Anchieta, o socialista disse que vai fazer contato com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para que direcione investimentos à rodovia federal que corta a Região Serrana, e é uma importante ligação do Espírito Santo com Minas Gerais.
"A BR 262 está com uso muito frágil em decorrência das fortes chuvas. É preciso aumentar a capacidade da BR , mas, principalmente, precisamos aumentar a segurança de quem trafega por ela", ressaltou Casagrande.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta