Um incêndio atingiu parte de um estabelecimento comercial no Centro de Linhares, na região Norte do Espírito Santo. O fogo começou na madrugada desta terça-feira (21), por volta de 1h30. O Corpo de Bombeiros foi acionado e atuou na ocorrência.
O espaço pertence ao presidente da Câmara de Linhares, Ricardo Bonomo (SD). No local, funcionava uma farmácia administrada pelo parlamentar, mas recentemente o espaço foi reformado e virou uma sorveteria. No mesmo local também funcionava um correspondente bancário.
Nas redes sociais, Bonomo lamentou o fato. A esposa dele, Marcelle Miranda Bonomo, também se pronunciou afirmando que o incêndio foi criminoso. Povo maldoso. Tudo por causa de política, escreveu ela.
O local foi isolado pelo Corpo de Bombeiros e reservado para a realização de perícia técnica que apontar as causas do incêndio. O vereador e a esposa estiveram na manhã desta terça-feira (21) para registrar a ocorrência na Polícia Civil.
Em entrevista à TV Gazeta, o vereador disse que vai esperar a conclusão das investigações. Já fizemos o boletim de ocorrência, confio na Polícia Civil do Espírito Santo e vamos aguardar agora o retorno deles, comentou.
De acordo com a Polícia Civil, dois homens foram levados para a delegacia sob suspeita de participação no incêndio. Segundo o delegado Fabrício Lucindo, chefe da 16ª Delegacia Regional de Linhares, o caso já está sendo investigado. Recebemos essas informações ainda pela madrugada e a Polícia Militar tem trabalhado nesse caso e nós também estamos trabalhando muito nisso para tentar elucidar o crime. Algumas pessoas foram convidadas para vir até a delegacia para verificar a possibilidade de ter participado do crime, porém já descartamos essa possibilidade, preliminarmente, explicou.
Ainda segundo Lucindo, peritos foram enviados ao local para coletar mais informações sobre o caso. A perícia criminal foi acionada e já está fazendo averiguação do veículo para ir ao local e periciar também o estabelecimento onde ocorreu o incêndio. Imagens de videomonitoramento também estão sendo coletadas pelos investigadores, frisou.
O delegado reforçou que os suspeitos devem ser ouvidos. Vamos ouvir as testemunhas e verificar se existe alguma participação de algum deles no incêndio. Se não houver nenhum envolvimento de ninguém, serão liberados, finalizou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta