Em Linhares, no Norte do Espírito Santo, a tradicional venda de palmito fresco para a produção da torta capixaba, um dos pratos mais consumidos na Semana Santa, está acontecendo com medidas para evitar a aglomeração de pessoas. A regulamentação acontece para evitar o avanço da pandemia do novo coronavírus no município.
Segundo a prefeitura, vai ser promovido um controle na circulação dos consumidores, para impedir aglomerações. Os fiscais de postura, da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, e as equipes da Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde, vão atuar nos locais de comercialização do produto. Os vendedores também terão que seguir medidas sanitárias.
Os vendedores deverão utilizar equipamentos de proteção individual, como as máscaras, e tomar as medidas de higienização com o uso de álcool, bem como orientar os consumidores da necessidade de ficarem afastados no mínimo 1,5 metro um do outro, disse o diretor do Departamento Municipal de Fiscalização, Laurindo Charles.
De acordo com a prefeitura, os vendedores poderão comercializar o palmito até esta sexta-feira (10), das 7h às 18h. Os pontos definidos para a comercialização do produto são: na área externa do Parque de Exposições, no BNH; ao lado da Unidade de Saúde do bairro Interlagos, localizada na avenida Vasco Fernandes Coutinho; e próximo à Unidade de Saúde entre os bairros Araçá e Aviso.
O consumidor que optar por comprar o palmito em conserva nos supermercados de Linhares, também precisa ficar atento ao preço do produto. De acordo com o Procon de Linhares, uma pesquisa de preços dos itens mais utilizados no período da Páscoa, realizada em seis supermercados do município, apontou grande diferença no preço do vidro de 300 ml do produto. Enquanto em um supermercado o palmito é vendido por R$ 4,98, no outro ele custa R$ 11,40. Uma variação de 129% no valor.
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