Um artista de rua uruguaio que pratica malabarismo nos sinais foi agredido a pauladas na manhã desta terça-feira (17), no Centro de São Mateus, Norte do Espírito Santo. O crime ocorreu por volta das 8h25, na Avenida José Tozzi via bastante movimentada. A ação foi flagrada por câmeras de videomonitoramento da prefeitura. A vítima teve ferimentos profundos na cabeça e foi socorrida para um hospital no município.
Depois do crime, a Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, os policiais se depararam com o homem sentado na calçada e com muitos ferimentos na região da cabeça. Por ser uma região muito movimentada, uma aglomeração de pessoas se formou no local.
Testemunhas relataram aos policiais militares que três homens participaram da tentativa de homicídio contra o uruguaio, utilizando pedaços de madeira para agredi-lo. De acordo com os relatos, na tarde de segunda-feira (16) o malabarista teria se desentendido com os três suspeitos por tentar impedir que eles furtassem o celular de uma amiga dele. Como vingança, os homens prometeram que voltariam ao local para matá-lo.
A Polícia Militar teve acesso às imagens das câmeras de videomonitoramento da Prefeitura de São Mateus. As imagens mostram o momento da agressão e a fuga dos suspeitos do local do crime em direção ao bairro Ideal. Policiais fizeram buscas pelo bairro, mas não conseguiram localizar os autores da tentativa de homicídio contra o artista.
Segundo moradores da região, o uruguaio havia dito em algumas ocasiões percorre o mundo há três anos. Ele teria contado que, para se sustentar nestas viagens, realiza arte circense utilizando malabares nos semáforos e em locais movimentados nas cidades.
A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Estadual Roberto Silvares, em São Mateus, com cortes profundos na cabeça. O hospital foi acionado pela reportagem de A Gazeta, mas não informou o estado de saúde da vítima.
Nossa reportagem entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil para saber se algum suspeito foi localizado e ter mais informações sobre as investigações, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno.
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