Pelo menos duas famílias já precisaram deixaram as casas após o nível do Rio Doce, em Linhares, Região Norte do Espírito Santo, atingir 3,76 metros na manhã desta terça-feira (3). O número é referente a última medição feita pela Defesa Civil Municipal.
Ao todo, sete pessoas que moram na localidade de Olaria, próxima do Rio Doce, foram retiradas das residências e levadas para o ginásio poliesportivo do bairro Conceição. No local as famílias vão receber alimentação, atendimento psicológico, além de acompanhamento de assistentes sociais e recreadores.
A tendência, segundo a Defesa Civil Municipal, é que o volume de água aumente devido às chuvas que incidem na Bacia do Rio Doce, em Minas Gerais, podendo chegar a 4 metros ainda durante a manhã.
Por causa dos riscos da água subir ainda mais, a Defesa Civil Municipal de Linhares está monitorando as condições do Rio Doce e mantém um esquema de plantão 24 horas para atendimento a ocorrências, envolvendo casos de possíveis alagamentos, deslizamentos de terra e inundações.
Em situações de emergência ou calamidade, a população pode acionar a Defesa Civil pelo telefone do Plantão 24 horas: telefone (27) 99983 5661. Os chamados também podem ser feitos pelo 153, da Guarda Civil Municipal, e em casos extremos de urgência, no 193, do Corpo de Bombeiros.
Nesta segunda-feira (2), a Fundação Renova, entidade responsável por gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015, anunciou a elevação da ensecadeira no rio Pequeno, em Linhares, até a cota 9 metros de altura.
Atualmente, o nível do Rio Pequeno acima da ensecadeira de proteção está em 7,80 metros. Já o nível do rio, localizado abaixo da ensecadeira, encontra-se em 7,12 metros. A situação continua sendo monitorada pela Renova.
A ensecadeira é uma estrutura provisória construída para impedir o contato das águas do Rio Doce com a lagoa Juparanã. Em caso de aumento do nível do rio, a ensecadeira poderá ser alteada (elevada). A estrutura foi construída, na cota de 6 metros de altura, em cumprimento à decisão judicial proferida pela 12ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG).
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