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Professor suspeito de matar cachorro em São Mateus continua dando aulas

Professor suspeito de matar cachorro em São Mateus continua dando aulas

O homem teria cometido o crime no dia 22 de agosto do ano passado. Ele foi indiciado pela Polícia Civil por maus-tratos e dano e responde pelos crimes judicialmente

Publicado em 9 de janeiro de 2020 às 17:42

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Momentos antes de motorista atirar em cachorro no Norte do Estado. (Divulgação | Câmera de segurança)

O professor universitário Wellington Gonçalves, acusado de matar um cachorro a tiros em São Mateus, município da região Norte do Estado, segue dando aulas normalmente na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O homem teria cometido o crime no dia 22 de agosto do ano passado, tendo sido indiciado pela Polícia Civil por maus-tratos e dano. Crimes pelos quais responde judicialmente.

Em nota, a Ufes informou que pelo fato de a ação ter sido realizada fora da Universidade, não haveria qualquer relação com as atribuições do cargo ocupado pelo servidor, nem com a instituição. “Segundo a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), não há registros de afastamento relacionados ao professor Wellington Gonçalves”, divulgou.

De acordo com andamento processual disponível no site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), a denúncia contra o professor foi recebida pela juíza Adriana Costa de Oliveira, à frente da 3ª Vara Criminal de Vila Velha, no último dia 17 de outubro, e o mandado de citação do réu foi recebido ainda nesta terça-feira (7), sendo que deverá então haver defesa do professor nos próximos dias.

RELEMBRE O CASO

Um cachorro foi morto com um tiro enquanto andava por uma rua do bairro Lago dos Cisnes, em São Mateus, na região Norte do Estado. O crime foi registrado por câmeras de monitoramento que mostram o momento exato em que o carro persegue o animal e, na sequência, a pessoa que estava no veículo atira contra o cachorro. Veja o vídeo abaixo.

Em depoimento à CPI dos Maus-Tratos aos Animais, da Câmara de Vereadores de São Mateus, ocorrida no dia 12 de setembro, Wellington falou sobre o crime, momento em que negou ter matado o animal. Segundo o suspeito, ele teria ido buscar a filha a pé na escola no dia do crime. Além disso, disse não ter certeza se pertence a ele o carro que aparece nas imagens de câmeras de segurança.

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