Com medo e no aguardo de providências. É assim que os moradores da Rua Pedro Rosa, em Colatina, vivem há seis anos. Por causa das fortes chuvas de 2013, a via afundou e se tornou uma área de risco. Desde então, quem vive por lá aguarda a construção de um muro de contenção, que até hoje não saiu do papel.
Por meio de nota, a Prefeitura de Colatina informou que não há previsão para a abertura da licitação ou para o início das obras. Porém, garantiu que segue tentando os recursos necessários junto ao Governo Federal e que a situação da Rua Pedro Rosa não foi esquecida. A Secretaria de Obras também voltará ao local para estudar uma solução paliativa.
Naquele ano, a terra da ribanceira aqui do lado desabou e, com isso, a rua cedeu, mais ou menos, 1,80m. Na época, os bombeiros fizeram uma vistoria e a Defesa Civil até pediu para algumas pessoas deixarem as casas. Eu mesma fui uma das que saiu daqui. Ficou muito perigoso, relembrou a dona de casa Teresa Silvestre.
A princípio, segundo os moradores, nenhum automóvel poderia passar pela rua. No entanto, os veículos leves acabaram liberados com o passar do tempo. O ideal era não passar automóvel nenhum, mas agora está proibida apenas a passagem de veículos pesados, porque antes era uma situação complicada demais, explicou o pedreiro Ângelo Vechi.
Sem caminhões de entrega, de gás ou de coleta de lixo podendo passar na porta, os moradores continuam aguardando a construção de um muro para voltarem a viver normalmente. Nesses seis anos, porém, a Prefeitura de Colatina apenas colocou lonas na encosta e construiu uma espécie de meio-fio para evitar que novas chuvas causem mais deslizamentos.
Agora, com o verão chegando novamente, a aposentada Zulmira Vechi fica ainda mais preocupada. Com a pancada que deu essa noite, por exemplo, o meu coração treme e eu até rezo. Será que a minha casa vai descer outra vez? Não pode acontecer a mesma tragédia de novo, disse ela, que teve parte da casa desabada em 2013.
Por meio de nota, a Prefeitura de Colatina informou que não há previsão para a abertura da licitação ou para o início das obras. Porém, garantiu que segue tentando os recursos necessários junto ao Governo Federal e que a situação da Rua Pedro Rosa não foi esquecida. A Secretaria de Obras também voltará ao local para estudar uma solução paliativa.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta