Vários momentos importantes da história e da cultura do Espírito Santo foram registrados pelas lentes do fotógrafo Jorge Sagrilo. O profissional, com mais com de 50 anos de atuação, morreu nesta quarta-feira (16), aos 69 anos, em Vitória. Ele havia descoberto um nódulo no pulmão e passou por uma cirurgia na semana passada. A morte foi confirmada pela ex-esposa Monica Zorzanelli.
Sagrilo, como era conhecido, deixa os dois filhos que teve no primeiro casamento, com Pupa Gatti. Ele era natural de Pendanga, distrito de Ibiraçu, e morava em Vitória.
Monica classificou o ex-marido como um pioneiro, sempre à frente do seu tempo. Disse que Sagrilo tinha a fotografia como profissão, mas também como hobby.
"Sempre foi um apaixonado por fotografia. Começou com engenharia, chegou a ir pra Nova Iorque para aprender mais. Participou de eventos aqui em Vitória e conviveu com muita gente importante. Virou um cara especializado em publicidade. Fez um caminho e que não foi superado por ninguém. Era um apaixonado. Eu sinto muito, principalmente pelos dois filhos, que tinham muito apoio. O Estado perde um grande profissional. Era um fotógrafo e pesquisador do olhar", disse a também fotógrafa.
Jorge Sagrilo chegou a cursar engenharia, mas trancou o curso e foi para os Estados Unidos. Considerado um profissional visionário, ficou marcado como um dos melhores na fotografia publicitária.
Em uma reportagem de A Gazeta, em 2015, ele lembrou que ganhou a primeira câmera quando passou no vestibular. Foi presente da mãe, Maria Sagrilo, em 1968. O fotógrafo sempre teve uma forte parceria com a Rede Gazeta.
Em 1980, o profissional fundou formalmente a empresa Sagrilo Fotografia. Nos primeiros anos, se dedicou quase que exclusivamente à fotografia publicitária, corporativa e aérea. Também fotografou moda, design de interiores, restaurantes e joias.
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