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Abusador assedia mulher no meio da rua em bairro de Vitória; veja vídeo

Abusador assedia mulher no meio da rua em bairro de Vitória; veja vídeo

Imagens mostram o homem agarrando e apertando os glúteos da vítima, sem permissão, e indo embora de bicicleta; caso ocorreu na rua Amarílio Lunz, no Bairro República

Publicado em 23 de agosto de 2023 às 19:04

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Maria Fernanda Conti
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Uma assistente social viveu momentos de terror enquanto caminhava e passeava com o cachorrinho, na manhã desta quarta-feira (23), no Bairro República, em Vitória. Por volta das 7 horas, a vítima foi assediada por um homem, que apareceu de bicicleta e agarrou, sem permissão, os glúteos dela. Câmeras de segurança flagraram o momento (veja acima).

À reportagem de A Gazeta, a mulher, que não quis se identificar, contou que passeava com o cachorro quando tudo aconteceu. Pelas imagens, é possível ver que a ação do suspeito dura menos de trinta segundos. O caso ocorreu na rua Amarílio Lunz, próxima à Avenida Adalberto Simão Nader. 

"Como eu estava de costas, não consegui ver ele se aproximando. Chegou, me deu um tapa e saiu. Eu quase caí. E ainda disse coisas horrorosas, como que ia me levar para a casa dele. Senti muito medo. Comecei a gritar e umas três pessoas saíram de um imóvel, achando que eu tinha sido assaltada. Voltei para casa na hora", relembrou. 

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Não tinha como eu saber se ele estava armado ou não, então fiquei muito assustada. Não tive nem reação. Nunca passei por isso, a gente fica até com vergonha de contar o que sofreu

X.
Mulher que foi assediada em rua de Vitória
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Ainda de acordo com a vítima, após o ocorrido, outras mulheres relataram que já passaram pela mesma situação na região. Uma delas, inclusive, também teria sofrido uma tentativa de assalto. Embora ainda esteja com medo, a assistente social garantiu que irá fazer uma denúncia para não deixar o suspeito impune.

"Já trabalhei na área de direitos humanos, e pude ver, de perto, que é muito comum a mulher se sentir culpada. Mas a gente tem que denunciar. Hoje foi comigo, mas também pode acontecer com outra mulher, uma adolescente, uma criança. É uma forma de nos protegermos disso", frisou.

Procurada pela reportagem, a Polícia Militar informou que não foi acionada para a ocorrência. Já a Polícia Civil orientou que as vítimas façam um boletim de ocorrência, podendo comparecer pessoalmente a uma delegacia ou realizar o registro por meio da Delegacia Online.

"A população pode denunciar através do Disque-denúncia (181) qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajudem as polícias na elucidação de delitos ou infrações. A ligação é gratuita e pode ser realizada em qualquer município do Estado", informou a corporação, em nota.

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