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Acidente com lancha no ES: para advogado, não houve álcool e alta velocidade

Acidente com lancha no ES: para advogado, não houve álcool e alta velocidade

De acordo com Douglas Luz, um inquérito já foi instaurado pela Marinha e tem de 30 a 90 dias para ficar pronto, com prazo prorrogável por mais 90 dias

Publicado em 27 de julho de 2020 às 17:40

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O advogado Douglas Luz
O advogado Douglas Luz defende o empresário que conduzia a lancha. (Larissa Avilez)
Acidente com lancha no ES: para advogado, não houve álcool e alta velocidade

O advogado Douglas Luz, defensor do empresário do ramo da construção civil José Silvino Pinafo, que conduzia a lancha que se envolveu em acidente grave no sábado (25), afirmou que não acredita que tenha sido ingerido álcool pelo piloto da embarcação. Além disso, em relato informal repassado em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (27), Luz também destacou que o filho de Silvino que estava na embarcação, Ygor Pinafo, não tem habilitação náutica, o que torna imprecisa a constatação quanto à velocidade.

"Acredito que estavam em velocidade condizente. Essas acusações (de alta velocidade) são fáceis de refutar pelas investigações", disse Douglas.

Imagem passou na TV Gazeta nesta segunda (27). O casal estava na lancha que bateu em um píer no sábado em Vitória
Dono de lancha e a namorada que morreu em acidente. (Reprodução/TV Gazeta)

José Silvino Pinafo, condutor da lancha, recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (27). Já a namorada, a estudante de Fisioterapia Bruna França Zocca, de 25 anos, morreu no acidente.

De acordo com as informações da ocorrência, a embarcação navegava nas proximidades da Ponte Florentino Avidos quando se chocou contra o píer de uma empresa, por volta das 18h10, no sábado (25). A estrutura de concreto é usada para atracação, no canal do Porto de Vitória.

A jovem morreu no local do acidente. A lancha foi rebocada até uma região próxima ao Sambão do Povo e os feridos foram levados para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória. Na manhã de domingo (26), a tia e madrinha de Bruna, Marta Cristina França, 50 anos, foi ao Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, para liberar o corpo da sobrinha.

INVESTIGAÇÃO

A Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) investiga as causas do acidente e informou que a responsabilidade no acidente deverá ser apurada em inquérito que poderá levar 90 dias, prorrogáveis por mais 90. Também em nota, o órgão informou que a embarcação "Diamante", do empresário José Silvino Pifano, está devidamente regularizada junto à Capitania dos Portos do Espírito Santo.

De acordo com informações prestadas pelo advogado Douglas Luz, o exame para detectar se o piloto estava sob efeito de álcool é um procedimento que deve ser realizado pelo hospital em caso de acidente, mas o advogado afirma que não teve acesso ao resultado.

A Polícia Civil informou que atuou apenas no recolhimento do corpo da vítima, que foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser liberado pelos familiares e para ser feito o exame cadavérico, que irá apontar a causa da morte. "Não há investigação por parte da Polícia Civil, até o momento", disse, em nota.

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