Gutemberg Xavier Alves, acusado de esquartejar e colocar fogo na companheira em Miracema, no Rio de Janeiro, está foragido da polícia e foi visto no Espírito Santo em fevereiro deste ano. A informação foi confirmada à reportagem de A Gazeta pelo delegado Gésner César Bruno, da 137ª Delegacia de Polícia de Miracema.
Franciane Moizes Pedro desapareceu no dia 13 de setembro, e a queixa do sumiço foi feita no começo de outubro. Já no dia 22 daquele mês, a Polícia Civil escavou o quintal da casa onde a vítima morava, no Rio de Janeiro, e encontrou um pano sujo de sangue, com mau cheiro. As investigações apontaram que o corpo chegou a ser enterrado lá.
Dias depois, a polícia encontrou ossadas enterradas em uma área rural, na divisa da cidade de Palma, em Minas Gerais, e Miracema. Além de esquartejada, Franciane teve o corpo incendiado e não foi possível saber como ela morreu.
O delegado afirma que, segundo relatos colhidos pela polícia, Gutemberg, que é soropositivo, se filmava fazendo sexo com outras mulheres e obrigava Franciane a assistir.
Antes de morrer, a mulher também chegou a contar aos amigos que foi até obrigada a comer fezes e viveu sob constantes ameaças. A vítima também tinha contado para parentes que o homem chegou a obrigá-la a fazer uma tatuagem, escrito: "Gutemberg, eu te amo".
A investigação também descobriu que Gutemberg havia dado sacolas com partes do corpo da vítima para um homem com transtornos mentais levar para uma zona rural. Ele alegou ter sido enganado de que eram restos de um cachorro.
Há em aberto um mandado de prisão contra Gutemberg, ele é considerado foragido desde novembro do ano passado.
O delegado afirmou ainda que Gutemberg deve estar bem escondido porque, mesmo com a informação veiculada por grupos de policiais do Estado, o homem não foi localizado por conta disto, o delegado resolveu procurar a imprensa para divulgar a informação e pedir ajuda da população. "Ele pode ter sido visto mais pela região de Cariacica, não temos certeza e não podemos divulgar mais detalhes", contou.
Gésner pediu que, caso alguém veja Gutemberg, acione o 190 ou o Disque-Denúncia, no 181. O sigilo e anonimato são garantidos.
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