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Acusado de matar a esposa a facadas tem prisão preventiva decretada

Acusado de matar a esposa a facadas tem prisão preventiva decretada

Adriano da Silva é acusado de esfaquear Leidinéia dos Santos Dalvi da Silva na manhã da última quinta-feira (17), em um comércio localizado na zona rural de Nova Venécia; sua audiência de custódia foi realizada neste sábado (19)

Publicado em 19 de agosto de 2023 às 19:13

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Leidinéia dos Santos Dalvi da Silva foi esfaqueada pelo próprio companheiro na manhã desta quinta, em Nova Venécia
Leidinéia dos Santos Dalvi da Silva foi esfaqueada pelo próprio companheiro na manhã desta quinta, em Nova Venécia. (Redes sociais)

A Justiça estadual, no Noroeste do Estado, determinou, em audiência de custódia realizada neste sábado (19), a conversão da prisão em flagrante de Adriano da Silva em prisão preventiva. Ele é acusado de esfaquear a própria esposa, Leidinéia dos Santos Dalvi da Silva, de 35 anos, na manhã da última quinta-feira (17), em um comércio de compra e venda de pimenta, localizado em São Luiz Gonzaga, zona rural de Nova Venécia.

Na audiência, realizada on-line, o juiz Getter Lopes de Faria Junior entendeu que o crime cometido por Adriano evidencia "o seu alto grau de periculosidade", expõe o termo de audiência de custódia, a que A Gazeta teve acesso.  Ainda segundo o documento, "a prisão servirá como medida assecuratória da segurança do próprio autuado, bem como da segurança de terceiros, considerando a condição mental que o acomete."

Relembre o crime

Leidinéia dos Santos Dalvi da Silva, de 35 anos, foi esfaqueada e morta pelo próprio companheiro, Adriano da Silva, de de 41 anos, na manhã da última quinta-feira (17) em um comércio de compra e venda de pimenta, localizado em São Luiz Gonzaga, zona rural de Nova Venécia, no Noroeste do Estado. 

Ela chegou a ser socorrida pelo gerente do estabelecimento, mas, ao chegar em frente ao Batalhão do Corpo de Bombeiros para pedir ajuda, os militares constataram a morte da vítima.

Segundo consta no boletim de ocorrência da Polícia Militar, os três funcionários do comércio, que pertence a Adriano, relataram que por volta das 7h chegaram ao local de trabalho e, como de costume, foi passado a eles o que seria feito. Leidinéia estava no escritório e, poucos minutos depois, eles ouviram gritos e pedidos de socorro.

Os funcionários, então, correram para ver o que estava acontecendo e se depararam com a mulher correndo e caindo no chão após se apoiar em um carro.

Um quarto funcionário, que seria o gerente do comércio, socorreu Leidinéia e, ao chegar em frente ao Batalhão do Corpo de Bombeiros de Nova Venécia, parou para pedir socorro. No entanto, a equipe que estava de serviço confirmou o óbito da vítima.

À Polícia Militar, o gerente do comércio, que socorreu Leidinéia, relatou que viu Adriano em pé, por trás da vítima, com uma faca, e a mulher tentando segurar a arma branca. O gerente segurou o homem, Leidinéia saiu correndo e caiu em seguida, no chão do pátio da empresa.

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