A Justiça estadual, no Noroeste do Estado, determinou, em audiência de custódia realizada neste sábado (19), a conversão da prisão em flagrante de Adriano da Silva em prisão preventiva. Ele é acusado de esfaquear a própria esposa, Leidinéia dos Santos Dalvi da Silva, de 35 anos, na manhã da última quinta-feira (17), em um comércio de compra e venda de pimenta, localizado em São Luiz Gonzaga, zona rural de Nova Venécia.
Na audiência, realizada on-line, o juiz Getter Lopes de Faria Junior entendeu que o crime cometido por Adriano evidencia "o seu alto grau de periculosidade", expõe o termo de audiência de custódia, a que A Gazeta teve acesso. Ainda segundo o documento, "a prisão servirá como medida assecuratória da segurança do próprio autuado, bem como da segurança de terceiros, considerando a condição mental que o acomete."
Leidinéia dos Santos Dalvi da Silva, de 35 anos, foi esfaqueada e morta pelo próprio companheiro, Adriano da Silva, de de 41 anos, na manhã da última quinta-feira (17) em um comércio de compra e venda de pimenta, localizado em São Luiz Gonzaga, zona rural de Nova Venécia, no Noroeste do Estado.
Ela chegou a ser socorrida pelo gerente do estabelecimento, mas, ao chegar em frente ao Batalhão do Corpo de Bombeiros para pedir ajuda, os militares constataram a morte da vítima.
Segundo consta no boletim de ocorrência da Polícia Militar, os três funcionários do comércio, que pertence a Adriano, relataram que por volta das 7h chegaram ao local de trabalho e, como de costume, foi passado a eles o que seria feito. Leidinéia estava no escritório e, poucos minutos depois, eles ouviram gritos e pedidos de socorro.
Os funcionários, então, correram para ver o que estava acontecendo e se depararam com a mulher correndo e caindo no chão após se apoiar em um carro.
Um quarto funcionário, que seria o gerente do comércio, socorreu Leidinéia e, ao chegar em frente ao Batalhão do Corpo de Bombeiros de Nova Venécia, parou para pedir socorro. No entanto, a equipe que estava de serviço confirmou o óbito da vítima.
À Polícia Militar, o gerente do comércio, que socorreu Leidinéia, relatou que viu Adriano em pé, por trás da vítima, com uma faca, e a mulher tentando segurar a arma branca. O gerente segurou o homem, Leidinéia saiu correndo e caiu em seguida, no chão do pátio da empresa.
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