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Acusado de matar duas pessoas em baile funk em Vila Velha é preso

Acusado de matar duas pessoas em baile funk em Vila Velha é preso

De acordo com a Polícia Civil,  13 pessoas ficaram feridas no ataque a traficantes rivais em um baile clandestino no bairro 1º de Maio em janeiro de 2019. O acusado foi preso dentro 12ª fase da Operação Caim

Publicado em 21 de dezembro de 2020 às 20:34

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Paulo Henrique Vieira Coelho, conhecido como
Paulo Henrique Vieira Coelho, conhecido como "Curupaque", foi preso nesta segunda (21). (Divulgação/PCES)

Um homem acusado de abrir fogo em um baile clandestino, matando duas pessoas e deixando outras 13 feridas em janeiro de 2019 no bairro 1º de Maio, em Vila Velha, foi preso pela Polícia Civil. Paulo Henrique Vieira Coelho, conhecido como "Curupaque", foi detido no Morro do Macaco, em Vitória, durante a 12ª fase da Operação Caim, realizada nesta segunda-feira (21).

O delegado Romualdo Gianordolli, titular do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que Curupaque é um traficante conhecido na região do Morro do Macaco. O ataque em janeiro de 2019 aconteceu porque ele encontrou traficantes de um grupo rival no baile clandestino e atirou contra eles. Jamerson Silva Souza, de 25 anos, e Ramon Carlos Freitas, de 26, que seriam os alvos, foram alvejados e morreram no local.

"Teve a prisão do Curupaque, traficante do Morro do Macaco, que prendemos nessa incursão no Morro do Macaco. Ele estava com haxixe e munições, uma boa quantidade. Ele foi responsável em janeiro de 2019 por um fato de grande repercussão em um ‘baile do mandela’. Ele encontrou traficantes rivais e, com uma Glock com seletor de rajada, que é letal principalmente em ambientes confinados, matou os dois traficantes e feriu mais 13 pessoas", explicou o delegado.

Sidney de Paulo Nascimento Júnior e Pedro Lucas Pirola de Souza
Sidney e Pedro são acusados de espancar até a morte um morador em situação de rua. (Divulgação/PCES)

Além disso, a Polícia Civil destacou as prisões de Sidney de Paulo Nascimento Júnior, de 24 anos, e Pedro Lucas Pirola de Souza, de 18, que, junto com outros dois homens e dois menores de idade, espancaram até a morte um morador em situação de rua identificado como Edson Bueno Vieira Junior. De acordo com a polícia, o crime aconteceu em julho deste ano.

"Teve a prisão de dois indivíduos que espancaram até a morte um morador de rua. É algo que realmente revolta a população. Esses casos envolvendo moradores de rua são muito difíceis de chegar à autoria, mas hoje (21) eles foram presos", pontuou o delegado Romualdo Gianordolli.

PRISÃO DE FEMINICIDA

O delegado Romualdo Gianordolli explicou ainda que, nesta segunda (21), foram realizadas ações policiais nos bairros da Penha, Itararé, Morro do Macaco, Morro da Garrafa e Tabuazeiro, em Vitória, além de Cobilândia e 1º de Maio, em Vila Velha. No Morro da Garrafa, as forças policiais tiveram como alvo um feminicida, que já havia sido preso na 9ª fase da Operação Caim por tráfico de drogas e, em novembro, assassinou uma mulher.

Segundo a polícia, ele se chama Felipe Martins de Amorim, de 21 anos, e é o assassino confesso da jovem Evellin Bernardo de Oliveira, morta no dia 30 de outubro deste ano, no Morro da Garrafa, em Vitória.

"Obtemos êxito em uma prisão no Morro da Garrafa de um feminicida, que matou a namorada após uma discussão em um baile funk. Ele já havia sido preso na Caim 9, foi liberado pela Justiça mediante uso de tornozeleira, mas retirou a tornozeleira e, no dia desse baile funk, matou a namorada após uma discussão", comentou o delegado.

APREENSÕES

A Polícia Civil realiza a Operação Caim em parceria com as forças de segurança do Espírito Santo com o objetivo de combater os crimes de homicídio e tráfico de drogas. Na 12ª fase da operação, realizada nesta segunda-feira (21), o foco dos agentes foram os municípios da Grande Vitória e Aracruz, no Norte do Estado.

No balanço desta fase, divulgado pela polícia, 22 pessoas foram presas, sendo oito por cumprimento de mandado de prisão por homicídio e oito por outros crimes. Outras seis pessoas foram presas em flagrante. Seis armas e 339 munições foram apreendidas, dentre as quais o delegado Romualdo Gianordolli destacou dois fuzis encontrados em um galpão em Cobilândia, Vila Velha.

Armas e munições apreendidas na 12ª fase da Operação Caim
A Polícia Civil apreendeu armas. (Divulgação/PCES)

"Destacamos a apreensão de dois fuzis, uma a AK-47 e um fuzil de fabricação americana, os dois calibre .762, com um poder lesivo impressionante. A equipe foi para o Bairro da Penha (em Vitória), de lá conseguiu algumas informações e conseguiu essa apreensão em um galpão em Cobilândia. O material estava enterrado, envolvido em sacolas plásticas", disse.

A polícia ainda afirmou que foram apreendidos 162 papelotes de cocaína e 39 porções de outras drogas. Também foram encontrados R$ 7.655 e um automóvel foi apreendido.

Armas e munições apreendidas na 12ª fase da Operação Caim
A Polícia Civil apreendeu armas. (Divulgação/PCES)

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